terça-feira, maio 31, 2005

Os pedidos foram muitos:
Star Wars, o começo da saga

Nessas poucas linhas, delinearei os fatos mais importantes – na minha concepção – do início da saga que transformou a história do cinema (pelos efeitos visuais e pelo marketing agressivo) e algumas pessoas (pelo conteúdo supostamente bíblico / profético).

A galáxia vive uma democracia, período chamado de República Galáctica (lembra de quando inauguramos, no Brasil, a Nova República?). Os senadores são os representantes de cada planeta e o Senado é presidido por um Chanceler. A Federação do Comércio, uma instituição controlada por gananciosos e inescrupulosos comerciantes, ameaça a tranqüilidade do universo com embargos econômicos e, algumas vezes, sitiando planetas indefesos. Uma ordem de Cavaleiros mantém a paz nestes tempos conturbados, seres estes dotados de um estranho poder chamado “Força”. Essa “Força” confere a esses Cavaleiros uma capacidade de persuasão e batalha fora do normal. São chamados Jedi e sua arma é o Sabre de Luz, uma espada laser feita de um cristal muito raro.

Aos 9 anos de idade, um escravo chamado Anakin Skywalker, filho de Shmi e de pai desconhecido (defendo que este mistério é desvendado no Episódio III), é descoberto no planeta Tatooine, por um Mestre Jedi, Qui-Gon Jinn e seu padawan (aprendiz), Obi-Wan Kenobi. Suas habilidades chamam a atenção destes Cavaleiros e sua Força é fora do comum. Sua quantidade de poder ultrapassa até mesmo os níveis dos Mestres mais poderosos. Fica uma pergunta no ar: seria esse escravo o “Messias” que traria equilíbrio para a Força, na sua eterna disputa com os Lordes Sith, poderosos Cavaleiros do Lado Negro da Força, os eternos inimigos da Ordem Jedi?

Anakin, um menino sonhador e com tremenda força de vontade, é libertado da sua condição escrava depois de vencer uma corrida de Pods. Sua mãe não consegue o mesmo benefício e o garoto a deixa para trás, para viver sua saga. Ele conhece Padmé Amidala, governanta de Naboo (o ocupante deste cargo recebe o título de Rei ou Rainha). Naboo se vê invadido pela Federação do Comércio e a trupe corre para socorrer o planeta natal de Padmé.

Aparentemente 10 anos mais velha que Anakin, Padmé não permitirá que isso se torne um empecilho para o tórrido romance com esse rapaz, no futuro.

segunda-feira, maio 30, 2005

Toda mudança requer uma dose de abnegação e de crença na “perda necessária”. Quando você percebe que abrirá mão de algo que lhe é muito caro, tenha certeza de que vale a pena; se não tiver como ter certeza, que seu coração – ao menos – acene com um sim para a sua decisão.

Relacionamento conjugal é assim; relacionamento entre pais e filho é assim também; entre amigos... Tenho um amigo que, mesmo me vendo na tampa da fúria e stress, diz: “É, o Christian não me dirigiu uma palavra hoje”. Prefiro sorrir e agradecer por tê-lo como amigo do que aproveitar a chance para descarregar o meu mau humor e usá-lo como bode expiatório.

Quando envolve casamento, posso dizer que o meu comportamento hoje seria totalmente diferente de quando eu terminei o meu. Na época pesou muito pouco a convivência diária com minhas filhas e pesou muito mais o meu alvará de soltura. Hoje entendo diferente. Talvez até optasse pela separação, mas as presenças da Chris e da Coll no meu dia-a-dia seriam um bom filtro para melhor analisar a relação. Eu acredito (depois de um bom bate-papo com o Preto) que filhos devam aumentar o esforço do casal para encontrar uma outra saída.

Agora, se o casal não tem filhos e o que os une são as lembranças do passado, a casa construída juntos, os passarinhos e o gato, o canteiro com as bromélias e nada mais faz com que caminhem juntos, fodam-se as bromélias!

quarta-feira, maio 25, 2005

Toda vez que alguém te pergunta, de bate-pronto, qual a marca do refrigerante que vem à sua cabeça, você responde... Um tênis, você responde... Essas marcas estão arraigadas no seu campo mental pra consumo e é o resultado de bilhões e bilhões de dólares investidos e de várias “experiências” vividas.

E tudo isso gera uma sensação muito boa quando enxergamos essa marca nos outdoors. Imagine você no interior do Uzberquistão e tendo como opção os pratos regionais de lá. Eu não me refiro a pratos esquisitos que você não conhece. Eu me refiro a coisas que você conhece e jamais imaginou comendo-as (baratas, aranhas, etc e tal). Se aparece um M amarelo enorme, todo o seu ser agradece a Deus e o confunde com o sacana que inventou o McDonald’s.
Pois bem, segue minha Top List das 10 marcas que mais amo (e que posso consumir; tenho que ser realista):
  1. Disney
  2. Cinemark
  3. Nike
  4. Puma
  5. TAM
  6. Outback
  7. Häagen Dazs
  8. Tag Heuer (é ainda um sonho, mas nada como um crediário)
  9. Burberry
  10. Body Systems

terça-feira, maio 24, 2005

A Fase de Alerta ou Alarme ocorre quando saímos do nosso estado natural de repouso (homeostase) em decorrência da ação exagerada do Sistema Nervoso Simpático e da desaceleração do Sistema Nervoso Parassimpático em situações de tensão. Se conseguimos nos adaptar à situação de stress, entramos na Fase de Resistência. Na Fase de Exaustão ou Esgotamento o stress se tornou intenso demais. Os mecanismos de defesa e adaptação fracassaram; ocorre a quebra do organismo gerando uma série de doenças físicas ou psíquicas, até mesmo podendo levar à morte; quando se atinge o nível de exaustão do stress, em geral é muito difícil sair dele sozinho, precisa de um tratamento especializado; pode-se também alcançar esta fase e logo retornar ao normal.

Isto posto, afirmo: do jeito que a coisa anda, vou morrer!

Não bastava o final de semana em B, cheguei no escritório e fui recebido com um “só você pode nos ajudar...” E assim fui eu, às pressas, para Descalvado/SP, dar uma palestra na faculdade de Ed. Física de lá.

Já na ida para a rodoviária soube que SP acabara de quebrar um recorde de engarrafamento para aquele horário. Juro que pensei que iria morrer. Me deu um sono (Fase de Exaustão) que quase bati o carro. Depois, mais 4 horas e meia de ônibus passando por cidades como Pirassununga (a quantidade de canaviais mais parece um oceano), Limeira, Porto Ferreira... Lembrei-me do Dioguito (Maindardi – já estamos amigos) e dos seus últimos artigos.

Palestra dada (como o interior de SP tem moças bonitas, né?), fui jantar ao som de Osvaldo Montenegro. Antes isso do que o Bruno & Marrone do triângulo!

Descalvado é uma cidade com 25 mil habitantes, tem um Clube do Fusca e plantam laranja e cana. Tem 5 academias e 1 cinema. Tem uma matriz, a praça tradicional e os dois táxis costumeiros (um Opala e uma Belina). E, para variar, o Hotel Descalvado, ao lado da praça. Dormi lá, embalado pelo sino que tocava a cada 15 minutos.

Preciso de tratamento especializado!

sexta-feira, maio 20, 2005

No Triângulo das Bermudas

Oligofênico Fronteiriço: morador de um determinado lugar que, por uma questão geográfica, vivencia os modos e cultura das cidades/estados/países que lhe faz fronteira. E, por uma questão de índole, a coletividade absorve só o que tem de ruim de cada lugar.

Adoro viajar e trabalho assim; sou praticamente um inquilino do saguão de embarque dos aeroportos. Às vezes tenho vontade de aquietar e usufruir um final de semana em casa, recebendo a Veja no sábado – um hábito pouco elogiável, segundo o meu amigo Fefas e, eventualmente, assistir um filmezinho no Cinemark do Market Place (com a devida pipoca) no domingo à noite não faz mal a ninguém.

Mas, toda vez que me programo assim, eis que alguém aparece com um “Christian, só você pode fazer isso” (bela introdução para um vale-pica) e me manda para algum lugar.

Quase sempre gosto!

Mas saber que vou para o antro, o berço, a sede do comitê dos Oligofrênicos Fronteiriços do Brasil, azeda o meu dia.

quinta-feira, maio 19, 2005

Não espere que eu dê uma de Alê (companheiro nosso do escritório e mestre em contar filmes ainda não assistidos) e conte como foi a pré-estréia de STAR WARS III. Não sou tão mau assim. Mas quero deixar registrada a minha principal impressão pois A Mensagem não poderia ser mais clara: abraça o B. O. do Lado Negro da Força quem quer! Não é um estupro inevitável. É se entregar consciente e até rebolar. É gostar de ser mau.

Para se tornar um sith não é necessário muito xaveco, muito “h”. É tão fácil como convidar para sair aquela mulher que já está encantada por você e deixa claro através de todos os sinais, como o jogar de cabelo (aquele, de um lado para o outro), olhar nos olhos com olhar de desejo (maravilha!)... Nestes casos não se gasta muita prosa, até porque embaça. Não tem rodeios ou aprouch cuidadoso. Ela já aceitou, falta só verbalizar. Para se tornar um sith basta dar mais atenção para o diabinho que está aí, no seu ombro.

É claro que um “aplacador de consciência” ajuda. Ter um pseudo-motivo nobre para se tomar uma decisão malvada ajuda a silenciar aquela voz que condena as nossas atitudes ou pensamentos não ensinados por nossas avós. E nós, seres a um passo do Lado Negro, somos mestres em arranjar motivos para o “eu precisava fazer isso porque...”

Agora, apesar do Lado Negro ser sedutor, a raiva e a cobiça não garantem maior poder. Ser reto é muito mais difícil; e traz muito mais poder. Mas não tem o mesmo glamour. Talvez por isso tenhamos tanta vergonha de dizer que acreditamos em Deus, que respeitamos nossos pais...

quarta-feira, maio 18, 2005

Há “exatos” 2 anos e pouco eu soube que mais um funcionário do escritório integraria a “casa dos exilados” (também chamada de casa dos artistas, mas não sei o porquê). Seria mais um pra dividir os gastos de luz e água, “segurança”e IPTU daquela casa que servia de abrigo para todos que foram seduzidos pela proposta de um futuro melhor. Casa boa, é verdade! Brooklyn e tal, muitos recursos... “Mas não faz muita diferença”, pensei. Esse “mais um” compartilharia as noites desocupadas, as conversas de fim de noite.

Esse alguém se tornou Um dos Melhores Amigos de Todos os Tempos, Incluindo Família, “parceiro de almoços e despedidas”, amigo pra todas as horas. Livros, filmes, música, blog, viagens. É o mais próximo que se pode chegar da amizade entre os hobbits, mas sem aquela viadagem.

Hoje ele recebeu a devida homenagem pelo seu aniversário em todos os espaços que freqüento. E, como eu não quero deixar de prestar minha vassalagem a esse grande Cara, desejo ao Tio Randas, Sacripas-ben-Guryan, toda a felicidade do mundo.

Não dividimos mais as contas. Mas quero que ele saiba que poderá dividir o fardo do mundo comigo. É amigo pra comer pizza, pelado, e falar bem (ou nem tão bem assim) dos outros... E compartilhar a vida.

Parabéns!

terça-feira, maio 17, 2005

Não poderia ser maior a minha expectativa. Assistir ao episódio III de Star Wars tem me deixado tenso, muito mais do que qualquer decisão de futebol – até porque o meu time não decide nada faz tempo. Preparativos feitos, confirmação dos nossos nomes entre os convidados para assistir a pré-estréia junto com o Conselho Jedi de São Paulo. À meia noite de amanhã saberemos como o mal suplantou o bem. E, de antemão, aviso: torço pelo Darth!

Meu fascínio pelo vilão é tão grande que o nome Anakin soa muito bem quando associado a Munaier. Se eu tivesse um filho...

Isabela Boscov é a “crítica” de cinema da Veja. Boscov... Com este sobrenome ela bem que poderia ser crítica de música clássica/lírica; poderia ser também degustadora de vodca (penso que ela deveria estar sob o efeito deste destilado para escrever sobre o filme). Mas de cinema não dá!

Quando os críticos da Folha achincalharam o “O Fantasma...”, Walcyr Carrasco comparou-os com clientes que procuram sashimi em uma pizzaria. Agora eu pergunto: para quem “A Liberdade é Azul” (Kielowski), ou “Je Vous Salue, Marie” (Godard) são o supra-sumo do cinema mundial, dá pra esperar algo diferente dessa moça? Ela por acaso sabe onde fica Alderaan? Quem foi Bail Organa e por que ele adotou uma menina que mais tarde se tornou uma Senadora Imperial? Qual é a relação deste planeta com a Estrela da Morte? Pergunte a ela os nomes dos tios de Luke! Onde foi realizado o ritual fúnebre de Anakin? Essa “crítica” emite opinião sem ter o menor conhecimento de causa.

Eu, com um gesto magnânimo, decido que a perdoarei. Mas que isso não se repita!

segunda-feira, maio 16, 2005

Processos Pedagógicos

- Pai, posso entrar na piscina?
- E por que não poderia, filha?
- Porque minha mãe não deixou; disse que eu tive febre essa noite e que se eu entrar na piscina posso adoecer de novo...
- Você está gripada, né? Me fala uma coisa: quando você fica gripada, o que é que você sente de ruim?
- Ah, pai... minha garanta dói, não sinto gosto da comida, meu nariz escorre, minha cabeça dói, sinto calor e frio ao mesmo tempo, não tenho vontade de brincar na escola...
- Pode nadar, então!
- Posso?
- Pode, você pode e poderá fazer tudo o que quiser. É importante que você nos consulte antes, e ouça o nosso conselho. Neste caso, saiba: se você ficar doente de novo, sua garganta vai doer, ...
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- Vô Gilberto, não quero entrar na piscina. Não quero ficar mais doente. Tomei essa decisão!

sábado, maio 14, 2005

Várias

Conversas pelo messenger são interessantes. Às vezes aparecem novas requisições para conexão e, confiante no “eu acho que eu sei quem é”, você se depara com pessoas totalmente desconhecidas e, algumas vezes, com hábitos nada pudicos. Na boa; quando a pessoa vem com papo “você é gostoso”, “essa foto me excita”, “você não tem nenhuma foto mais ‘caliente’?”, eu já sei: travecão na área ou trote. Já era assim nas antigas salas de bate papo...

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Amanhã tem BH, 2 dias que prometem descanso e convívio familiar. E posso e quero dizer que tenho muita sorte com a mãe que dei para minhas filhas. Ela realmente é especial e torna minha vida mais fácil. Veja o e-mail que recebi: OI CHRISTIAN, SE VC VIER AQUI AMANHÃ PASSA AQUI EM CASA PRA VC COMER FEIJOADA. AS MENINAS ESTÃO COM SAUDADES. Às vezes dá um aperto no peito só de saber que elas estão crescendo, comigo tão longe...
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Completei minha coleção “Senhor dos Anéis”, comprada volume por volume e economizando uma grana. O mais interessante foi que consegui o último episódio (que na verdade foi o primeiro da série) em uma loja de cds que tinha todo um motivo “forrozeiro”. E o atendente teve o desplante de me oferecer um dvd ao vivo não sei de quem com o Geraldo Azevedo. “Você não acha excelente?” perguntou. “Para te dizer a verdade, deve ser uma bosta; deveria ser apreendido e incinerado, assim como nas ações anti-drogas da Polícia Federal”.
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Estou com cólica renal e, na minha última visita à minha dentista, ela colocou entre alguns de meus dentes uma borrachinha para afastá-los, para fins estéticos e tal. Isso produz uma dor de cabeça, uma sensibilidade extrema nos dentes que, adicionando cólicas renais, produz-se serial killers.
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E a Su voltou para Petrópolis. Parece ser só um Pit Stop antes da mudança pra Sacramento. Pra você, minha saudade:
Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

sexta-feira, maio 13, 2005

Treinamento para Crianças

O Prof. Dr. Mário Charro é um dos nossos mais brilhantes colaboradores. É dele o texto abaixo, e a minha participação foi ínfima, adequando os termos técnicos ao linguajar dos nossos alunos. Por que foi que eu postei isso aqui? Pra ver se eu te convenço a matricular seu sobrinho lerdo em uma academia e, quem sabe, você se matricula também. Tenha paciência e leia:

Até muito pouco tempo, era comum ouvirmos que musculação para criança era contra-indicada, pois poderia atrapalhar o crescimento. Aos poucos, este como outros pré-conceitos vêm sendo superados por trabalhos científicos que mostram a real influência do treinamento de força para esta população.

Kraemer e Fleck (2001) mostram que um programa de musculação para crianças adequadamente prescrito e supervisionado pode proporcionar aumento na força, aumento na resistência muscular localizada, influência positiva na composição corporal, diminuição no risco de lesões durante a prática de atividades esportivas ou recreativas (devido a maior estabilidade nas articulações) e melhoria no desempenho geral.

Contudo as crianças se diferenciam dos adultos nas respostas cárdio-respiratórias, bem como melhoria na coordenação, aumento da força e da massa muscular, endócrinas e psicológicas dentre outras. Estes são os motivos pelos quais o treinamento com crianças consiste de um processo sistemático de longo prazo, onde o crescimento e o desenvolvimento têm prioridade.

Desta forma, uma avaliação física individualizada é fundamental para o sucesso do treinamento proposto, onde serão observadas as características antropométricas (peso, estatura, circunferências e composição corporal), análise postural (para evitar sobrecarregar uma postura errada ou ainda auxiliar na correção da mesma), avaliação da força e da flexibilidade, bem como da condição aeróbia.

Não existe uma idade mínima para iniciar um treinamento de musculação, porém entende-se que antes dos 7 anos o possível seria apenas a adoção de exercícios básicos com pouco peso ou somente o peso corporal (evitando movimentos feitos de forma a sobrecarregar alguma estrutura corporal), desenvolvendo apenas o conceito de sessão de treino. Entre 8 e 10 anos, ocorre então o aumento na quantidade de exercícios, inserindo a técnica adequada de execução e aumento gradativo nos pesos, mantendo exercícios de fácil realização. Entre 11 e 13 anos continua o aumento gradativo nos pesos, agora com ênfase nas técnicas de execução, introduzindo exercícios mais avançados, aumentando a solicitação das capacidades coordenativas. Entre 14 e 15 anos ocorre a adoção de programas mais avançados com a inclusão de elementos específicos a prática esportiva, nesse momento pode ocorrer um pequeno aumento no volume muscular. A partir dos 16 anos inicia-se a proposta de trabalho de força nos mesmos moldes dos adultos.

Em função do crescimento de ossos, ligamentos, cartilagens e tendões, estes se apresentam muito sensíveis à sobrecarga, sendo assim o treinamento proposto pode ter efeitos positivos ou negativos sobre estas estruturas (estimulando o crescimento ou inibindo-o), este é o principal motivo pelo qual não se indicam treinamentos em alta intensidade, e sim trabalhos de intensidade moderada (resistência) nos períodos iniciais.

O trabalho com crianças requer paciência, incentivo, criatividade e motivação constantes, e é desta forma que podemos obter os melhores resultados em seus treinamentos.

quinta-feira, maio 12, 2005

Para a Revista Tititi

Tio Randas respondeu e pediu para 3 amigos responderem. Fui um dos escolhidos, bem como o Kako e o Fefas (vejam suas respostas clicando nos respectivos links ao lado). Aí vai:

1. Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
"20.000 Léguas Submarinas”, na pele do Capitão Nemo, com uma ressalva: teria que ter uma sereia provida de competentes partes baixas para as minhas safadezas. Ou “O Coronel e o Lobisomem”; Coronel Ponciano é o meu ídolo.

2. Já alguma vez ficaste apanhadinho(a) por um personagem de ficção?
Narizinho, do Sítio do Pica-pau Amarelo (tendo por modelo a Narizinho da Globo dos anos 80).

3. Qual foi o último livro que compraste?
”Paixão por Vencer”, Jack Welch

4. Qual o último livro que leste?
”Não Caem do Céu, Daniel” Randall Neto.

5. Que livros estás a ler?
”Fortaleza Digital”, “O Rabino” e “A Casa dos Budas Ditosos”.

6. Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
”O Manual do Escoteiro Mirim”, para aprender a sobreviver com poucos recursos; “O Coronel e o Lobisomem”, “Cem Anos de Solidão”, “O Físico” e "Alta Fidelidade”, para não ficar de fora das conversas entre os amigos (todos votaram nele) através do sinal de fumaça e garrafas com mensagens.

*****

Posso ser realmente honesto? Se eu tivesse que escolher 5, e só 5 livros, levaria:
  1. 1.000 Truques do McGyver;
  2. Manual do Navegador - Construa sua própria embarcação
  3. Cozinhando em uma Ilha Deserta
  4. Boinas Verdes - Aprenda a se defender em uma ilha selvagem
  5. Qualquer almanaque pornô com fotos (ou, se não tiver, qualquer panfleto da Marisa já ajuda)

quarta-feira, maio 11, 2005

Ela só queria encontrá-lo. Ele queria tê-la, para ele. Romances de adolescência feitos para durar para sempre e que, invariavelmente, terminam.

Ele faria 18 anos e ela tinha 16. Haviam transado já, mas só uma vez. Na segunda tentativa a mãe da jovem flagrou-os. Também pudera. Fazer esse tipo de estripulia na casa dos pais da moça era dar muito milho pra bode. E, sendo hóspede da casa, ele se viu em uma situação duplamente constrangedora. Foi embora.

Agora ele estava no interior do estado, e ela na capital. 3 horas de viagem de carro, sabe-se lá quantas horas dependendo de caronas. E ela foi. Conhecia o segredo da mãe, onde ela colocava o troco da feira; fez a feira. Dia de ir pra escola, pegou a grana e se mandou.

Ele acordara cedo naquele dia. Era o seu dia. Fazia 18 anos. “Hora de começar a ser homem” ele pensou. Já tinha sua carteira de trabalho e, munido dela, foi até uma fábrica da Parmalat pleitear um emprego. “Do que for”, respondeu ao preencher o cadastro.

Era sexta-feira.

Ela chegou, com uma dianteira de 4 horas de seus pais, que vieram atrás logo que descobriram o bilhete de adeus. Ele queria transar. Ela queria se sentir amada.

Eles não transaram. Ela voltou. O emprego jamais saiu. E o namoro terminou.

terça-feira, maio 10, 2005

Semancol de 12 em 12 horas

Estou para escrever um Manual do Hóspede já faz um tempo; o do anfitrião já existem vários. Mas careço de tempo e mais inspiração para empreender essa tarefa.

Mas o Manual do Solitário tá na ponta do casco. Aqui, tomo a liberdade de dar uma dica para o incauto solitário que adota amigos para arrefecer sua solidão: é importante manter o desconfiômetro alerta caso seus amigos tenham um diálogo assim, meio parecido com o que descrevo agora. Perceba quando a vela está acesa há muito tempo:

- Meu amor, tá chegando a estréia de Star Wars, né?
- Tá, e precisamos pegar os episódios 1 e 2 para contextualizar.
- Que tal com o Christian?
- Olha, eu até gosto dele. Verdade! Todas as vezes que ele está conosco nos divertimos e tal... Mas não dá para fazermos isso SÓ NÓS DOIS?
- Não, meu bem... Pegar os filmes com o Christian!
- Ah...

Minha Primeira Vez

E-mail recebido de uma querida professora recém treinada em BH:

Ei Christian, tudo bem!

Achei que o momento mais crítico do processo, seria o dia em que fosse avaliada por você (modulo II). Naquele domingo (1º de maio), sai da Corpore com uma sensação de missão cumprida. Depois de anos sonhando em fazer parte dessa familia; depois de duas semanas de muito treino, me senti realizada por ter sido aprovada no programa.

Aí veio a 2ª feira, tive a oportunidade de dar uma aula na Workout (acompanhada do Fernandes - professor de Combat). NOSSA! A realidade é outra. O fato de ter pessoas que eu conhecia fazendo a minha aula, fez com que eu ficasse muito nervosa. A impressão que dava, é que eu estava sendo avaliada o tempo inteiro - tinha vários christians dentro da sala - me deu taquicardia, tremedeira, suadeira, tonteira, tudo com eira que vc possa imaginar.

O que eu achei disso? FOI MARAVILHOOOOOOOOSO!!!!! Cada dia que passa, percebo que a atitude mais equilibrada, mais correta que eu tive na minha vida, foi entrar para o time. Meu próximo passo? todos os Bodys que eu tiver direito, assim vou poder alcançar "O" maior objetivo.

Bom! Chega de escrever pq estou ficando empolgada (estado emocional: cólicas de empolgação) só de contar como foi a minha primeira semana.

Obrigado por ter feito parte da minha vida, e não admito que saia dela. GRANDE BEIJO.

ROBERTA

segunda-feira, maio 09, 2005

É o mó barato o efeito psicotrópico experimentado quando se toma 2 buscopans ao mesmo tempo, temperado com um lisador.

Escrevo este sob este efeito, contrastando com o pânico de voltar a sentir as cólicas filhadaputescas que sentia agora a pouco.

Neste ínterim, uma proprietária de academia veio ao escritório e, na saída, embolou o pé no tapete. Ao que parece quebrou o pé. Pensei: "posso levar essa pobre diaba no hospital e ficar por lá mesmo". Mas a sorte de ter a Lau como amiga e parceira não se restringe só pela alegria da companhia e hospitalidade. Ela se encarregou de levar a coitada para o PS e eu fiquei aqui, com vontade de escrever e com vontade de cantar...

Meus amigos depositam, em mim, muita importância. E parece que tudo o que eu falo ou faço toma uma dimensão que não sei mensurar. É impressionante a capacidade que tenho de decepcionar ou magoar essas pessoas. Mas o problema é que decepciono as pessoas com as atitudes e palavras que elas interpretam...

Eu bem sei que, mais do que o conteúdo, a linguagem corporal e o tom de voz influenciam no processo de comunicação. Nisso eu devo ser muito ruim. Amigos, perguntem-me antes de concluir. Dêem-me o benefício da dúvida! "Será que foi isso o que ele disse?" ou "Christian, o que é que você está sentindo?" Se não, paciência!
Final de semana de algum trabalho e ótimas experiências gastronômicas e culturais.

Com a sempre grata obrigação de viajar para tudo quanto é canto e "prisioneiro" desta minha profissão, embarquei (como já publiquei aqui) para Foz do Iguaçu. Assim como o Prof. Aronnax relatou suas descobertas e experiências a bordo do Nautilus, relato as minhas:
  • Come-se o melhor feijão do mundo por lá;
  • No Shopping Boulevar tem o melhor festival de sopas e caldos que já experimentei. Com requintes finíssimos. Um pão italiano, devidamente desprovido de miolo (para que possamos recheá-lo com a sopa preferida) e emoldurado com bastante queijo, além de outros pães e patês divinos;
  • A verdadeira torre de Babel em que se transformou aquela cidade. É tanto idioma que dá a impressão de estar no estrangeiro;
  • A fronteira da argentina é muito mais organizada do que a nossa. Para se ter uma idéia, enquanto os argentinos exigem a C.I. original para entrar naquele país caloteiro, nós não pedimos nem para que parem o carro;
  • É muito bom comprar no duty free argentino. Mas as atendentes argentinas são feias que doi.

sexta-feira, maio 06, 2005

Embarcarei daqui a pouco para Foz do Iguaçu. Darei treino sábado e domingo para novos professores de BODYPUMP.

Não sei se Dia das Mães é uma boa data para pessoas participarem de treinamentos... Para alguns, não tem muito problema. Até preferem. Para os que curtem estar com as devidas progenitoras, Dias das Mães no domingo levantando peso e ouvindo o meu sotaque mineiro... ninguém merece. Coitados!

Vou dar um horário de almoço maior e verei se consigo comprar algo do outro lado da fronteira. Aceito listas. Quem sabe não rende algum?!

Para a minha mãe, Juju

A natureza, em sua mágica sabedoria, concedeu à mulher a dádiva da maternidade.

Ser mãe é ser uma guerreira na batalha diária pela felicidade de seu filho; é abrir mão de sonhos individuais para realizar um sonho maior. Um sonho de amor. Um sonho divino.

Neste Dia das Mães, quero render uma justa e singela homenagem àquelas que são as primeiras educadoras, que nutrem a vida e a vida perpetuam.

quinta-feira, maio 05, 2005

15 minutos antes de começar uma consultoria de 8 horas, incluíndo uma palestra sobre auto-conhecimento, atendimento e vendas:

- Alô, Francisco?
- É...
- Oi, Francisco, quem fala é Christian, da Body Systems. Desculpe-me ligar pra você num domingo, 15 prás 8 da manhã. É que eu vou começar uma palestra e o computador não liga.
- É aquele Compaq?
- O pior é que é! Serão 4 horas de palestra e tá tudo no computador.
- Sei, sei... Como é que você se sai de improviso?

E assim foram 4 horas sustentando o assunto no gogó, sem filmes que emocionam e fazem rir. Sem slides-mestre feitos especialmente para a ocasião. Mas teve dança, piada, e tudo o que a minha capacidade de sobrevivência permitiu.

Agora, até que a empresa me dê um novo notebook, sou um nômade. Vou de mesa em mesa, mendigando um mísero desktop como quem pede a guimba do cigarro...

terça-feira, maio 03, 2005

Acredito no poder da amizade. E fico mais feliz de saber que este blog já permitiu que amizades nascessem. É bom saber que contribui de alguma forma. E ter amigos é bom demais da conta!

Tem certas atitudes que fortalecem uma amizade; outras que deixam uma amizade porosa... Conseguir um ingresso para uma exclusiva pré-estréia de STAR WARS III, não só é um excelente tônico para amizade, como gera uma dívida de sangue.

Não é que o Master Sacripas conseguiu uma exclusivíssima entrada para um evento desses? Com direito a desfiles e apresentações de freaks fantasiados. Eu irei todo de preto, mas não portarei o meu sabre de luz em respeito à Campanha do Desarmamento.

Ajoelhar no meio do escritório, eu já me ajoelhei... Agora, um post de agradecimento. E, se precisar, é só assobiar!

*****

Finalizo neste mês o meu treinamento para instrutor do curso de Heartsaver da American Heart Association / InCor. Será a grande novidade já divulgada da BODY SYSTEMS para este 2º semestre. Habilitaremos os profissionais das academias em primeiros socorros e como operar o desfibrilador (não confunda com vibrador).

Mas estive pensando: Em caso de parada cardio-respiratória em moças, minha boca estará à disposição para a ressuscitação através do método boca-a-boca. Para os seres do sexo masculino, optarei por uma boa oração

segunda-feira, maio 02, 2005

Talvez um pouco dessa minha experiência responda a algumas das minhas questões: Por que não sediamos olimpíadas? Por que espetáculos que rodam o mundo não aportam por aqui?

Pagar R$135,00 para assistir ao Fantasma da Ópera foi o preço de uma aposta mal sucedida. Pensei "pagarei mais caro para selecionar as pessoas que estarão ao meu lado, e terei a tranqüilidade de não ter ninguém gritando 'vai lá, fantasmão' num momento de euforia". Ledo engano!

De cara um conflito: o espetáculo insistia em querer começar no horário, enquanto os intransigentes mantenedores da tradição do atraso brasileiro ficavam de pé, conversando, mesmo com as luzes já apagadas. E, sortudo que sou, fui circundado pela pior espécie, que conversava o tempo todo, contava piadas e, tenho certeza, jogava truco.

Intervalo do 1° para o 2° ato, eu e meu olhar de fúria:

- Estou me sentindo lesado, roubado mesmo! E, mesmo que fosse ressarcido do valor que paguei, nada me tiraria a vergonha que sinto deste povo. Olha só esse chão cheio de papel de chocolate, esse povo que conversa o tempo todo e não respeita o entretenimento alheio.
- Grande coisa essa merda de espetáculo! Paguei US$200.00 em Dallas para assistir essa bosta!
- É muito menos uma questão de grana; é uma questão de berço.

Mas o espetáculo em si é maravilhoso e, mesmo com algumas versões para o português outrora cantadas pelo Emílio Santiago, emocionei-me a ponto de soluçar. O cenário, a produção, A VOZ do Fantasma... Os sentimentos dúbios que, em certos momentos, faziam-no se comportar como um Gasparzinho e, em outros, como um Assombroso, davam a exata noção do que um homem é capaz de fazer quando ama de uma forma dolorosa e sobrenatural.