terça-feira, outubro 18, 2005

Uma das grandes vantagens de viajar para tantos lugares é conhecer hábitos completamente diferentes. Tomar mate, por exemplo. Em BH existe o Mate-Couro, um refrigerante muito comum - e muito gostoso! No Rio tem o Mate gelado, consumido em todos os lugares (na praia é muito bom).

Tenho curtido o mate na cuia, no melhor estilo gaudério. Colocar a erva da maneira correta, cuidar para a água estar no ponto certo (bem quente, mas sem ferver) e trabalhar o líquido na bomba é coisa de muito trato! O gosto amargo te mantém alerta, aquecido e hidratado. É tri bom!

Agora, você imagina: mineiro, morando em SP e tomando chimarrão... Ou é nêgo muito cosmopolita ou é um sujeito em crise de identidade.

sábado, outubro 15, 2005

Nada mais apropriado do que férias do blog. Acho que é assim que funciona. Você dá um tempo para oxigenar as idéias, as propostas. Acabei de sair de um curso de 12 horas que dei em Santa Maria, no coração do RS. Falei sobre foco. Disse que ter foco é preciso e os "perdidos" não têm foco; e como é difícil ter foco.

Qual é o meu foco com este blog? Reunir meus amigos (todos, inclusive os virtuais) e discutir o dia a dia. Nada mais. Portanto, este tempo dado foi bom para chegar a conclusão de que não tenho de agradar as pessoas com as coisas que eu escrevo; quero só exorcizar os meus demônios.

E por falar em demônios e outros lobisomens, o Coronel e o Lobisomem me decepcionou, confesso! O texto está lá, "talqualmente" está na obra de José Cândido. Algumas adaptações (claro!) e devidos encurtamentos (faltou a tia com "cheiro de vela", faltou o rabo de arraia dado em circo de anão a dois centavos...); não me convenceu. Juro que esperava mais do livro que me lembra minha mãe. O Diogo Vilela poderia, quando muito, ser o Vermelhinho. Mas o Coronel? Nunca! Selton Melo é sempre muito bom, mas não salvou o filme.

Ao final do filme era como se eu tivesse conversado com minha mãe (assim como Ponciano com seu avô, Simeão). Parece que não foi do agrado dela também!