quarta-feira, agosto 31, 2005

Neolingüística MSNística

É Cança (S.M.): expressão maori-guarani, que tem sua origem em estudos lingüísticos datados de não muito. Significa... sei lá o quê.

Para registro, segue fielmente como se deu a origem desta expressão.

Chris diz: Estamos com o WS na porta e o Barroso me falava que os professores que compatilharão o palco estão sendo convidados. O Fulano, pela história dele, foi convidado. O que vcs acham?

É Cança diz: Comecei falando sobre o ATTACK com o Barroso e está ótimo!

Chris diz: Que bom!

É Cança diz: No caso do Fulano... acho que é uma faca de 2 gumes... você estimula ele e desestimula os outros.

Chris diz: Por que?

Perninha diz: Minha opinião sobre o Fulano, até hoje acho que só o vi pedalando quando os WS eram na Sport Fitness, com certeza a 3 anos não o vejo em WSs, se for por motivação ok. Por merecimento a Débora merece mais!

É Cança diz: Ele tem falado mal do sistema... não faz aula em WS.

Chris diz: O que ele tem falado?

Perninha diz: Quanto a essas informações eu não tenho notícia.

Barroso diz: ELE PODE TER FEITO OUTRAS AULAS TAMBÉM.

É Cança diz: Que não é cança... que não dá pra sobreviver assim...

Chris diz: cança?

É Cança diz: Eu sempre estou em todas as aulas... ele não fez outras não.

Chris diz: Esperem um pouco, vamos organizar o nosso bate-papo. O que é cança?

É Cança diz: Ok Christian, se o objetivo é corrigir meu português estou fora!

É Cança saiu da conversa.

Perninha diz: Tbm não entendi

terça-feira, agosto 30, 2005

Semancol - Bula

Sou um eterno apaixonado pelo comportamento humano. Gosto de fazer minhas análises. Escrevi este texto não como um recado, mas como uma sugestão. O camarada te enche o raidusaco ou a moça não entende o seu status, mande um deste.

Um anel dourado - e às vezes estilizado com pedrinhas e tal - no dedo anular da mão esquerda quer dizer "CASADO". No correspondente da mão direita, representa "NOIVO". Essa é uma convenção judaica/cristã tão antiga quanto a própria Bíblia. E, aproveitando citações do Livro, este símbolo (a aliança) serve para espantar os "urubus". É exatamente isso que quer dizer. Não significa "estou-comprometido-mas-também-disponível-para-assédios-e-interessado-em-outras-experiências". Ou significa, sei lá! Não sou casado e nem noivo e, algumas vezes, me vi fisgado pela tentação da aliança. Mas hoje entendo bem o seu recado.

A internet também tem as suas convenções! Responder e-mail em, no máximo, 24 horas; não repassar "correntes" nem piadinhas. Conteúdo pedófilo então, nem pensar. E existe uma aliança, um anel que simboliza coisas.

Este anel vermelho e branco, ao lado do bonequinho do MSN, significa OCUPADO. Sim, ocupado. Isto quer dizer que o caboclo que o colocou está absorto em alguma tarefa/missão que lhe toma o tempo, ou qualquer coisa que o valha. Não significa "estou-livre-e-desocupado-gastando-o-tempo-que-me-é-remunerado-não-fazendo-nada-e-não-te-atendo-porque-gosto-de-fazer-hora-com-você-te-deixando-falar-sozinho".

Mas parece que quanto mais difícil, melhor. Parece se transformar em questão de honra!

Como proceder? Depende. Como eu faço com relação ao MSN? "Sei que você está ocupado agora. Preciso falar com você. Assunto: XXXXXX. Assim que você puder, você me chama?"

Parece muito profissional? "Oi XXXXX. Passei aqui só para te dar um beijo/abraço. Você está ocupado, mas quando der, mande um para mim também".

Que tal?

*****

Um P.S. se faz mister! Se você acha que este post foi pra você, não foi! A não ser que você me chame no MSN e, na impossibilidade de ser atendido no mesmo momento, fique “Christian, você está aí e está me ignorando...” Aí sim, este post terá encontrado o seu destino.

segunda-feira, agosto 29, 2005

“Qual é a literatura na qual o senhor embasa toda a sua palestra?” foi a pergunta com a qual fui brindado na palestra dada em Brasília. Aliás, típico de Brasília, um povo bonito e tratado à Yakult e Toddynho e extremamente questionador.

Perguntou, respondi:

"Frederick Taylor foi um dos precursores da Administração. Para ele, o Homem é um ser irresponsável e negligente, necessitando ser treinado (adestrado). Defende uma boa relação entre a administração e o chão de fábrica.

"Na administração das academias os gestores dão pouca (ou nenhuma) atenção ao treinamento de pessoal. Contratam no sufoco e lançam seus colaboradores na fogueira. Aquele que não se queimar (pelos alunos insatisfeitos com eventuais mudanças) assume o seu posto e o seu próprio gerenciamento. A relação entre administração e professores geralmente é intermediada por um 'Capitão do Mato' que usa um crachá escrito 'Coordenador'.

"Henri Fayol, ainda no início do século XX, nos mostrou o caminho do bom gerenciamento, com princípios extremamente atuais. Dentre eles:

Cuidar para que a organização humana e material seja coerente com o objetivo, os recursos e os requisitos da empresa.

Organizar a seleção eficiente do pessoal.

Recompensar justa e adequadamente os serviços prestados.

Subordinar os interesses individuais ao interesse geral.

Combater o excesso de regulamentos, burocracia e papelada.

"Ou seja, tudo o que as academias não defendem e tão pouco fazem."

Portanto, o sucesso da palestra se deu pelas doces lembranças do COMEX e do Idalberto Chiavenato, em seu saudoso Teoria Geral da Administração. E esta palestra reacendeu o meu desejo de realizar um projeto antigo. Quem sabe até o meio do ano que vem...

E ainda concluí: "não seria mais produtivo deixarmos de lado toda essa teoria e ver como alcançar, de forma prática, o sucesso do seu empreendimento? Vocês confiam em mim?"

quarta-feira, agosto 24, 2005

Pedido

Preciso de vocês. Preciso que vocês me ajudem. Este foi um comentário que fiz em uma comunidade do Orkut (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=101209). Tem um imbecil lá que disponibiliza os mixes dos nossos programas. Eu sei que alguns dos nossos participantes de “bate-blog” curtem as nossas aulas. Preciso pedir que entrem nessa comunidade e ajude a combater a pirataria. E que, se tiver alguém aqui que conheça qualquer pessoa que copia nossos cd’s, peçam para parar. Por favor!

Kia Ora! Sou Treinador PRO da Body Systems desde quando nem a empresa existia. Existia o BODYPUMP e existia um sonho: transformar a vida das pessoas, através dos benefícios advindos da atividade física. Até aquela época, as aulas eram caracterizadas pelos estímulos físicos, não pelos estímulos emocionais. Transformar uma aula de ginástica em um desejo de consumo foi a melhor estratégia para levar pessoas outrora sedentárias para dentro da sala de ginástica. Deu certo! Sentir o quanto as pessoas querem ter as músicas para ouvir no carro, para namorar, mostra a exata medida da paixão que este programa gerou nos corações brasileiros.

Temos um grande problema: essas mesmas músicas caem nas mãos de “profissionais” não treinados pela Body Systems. O que isso gera? Pirataria. E por que isso é ruim? Porque quanto menos força de mercado a Body Systems tiver, as chances de sucesso desta empresa diminuirão.

É um absurdo que, depois de 8 anos transformando a vida de mais de 1 milhão de alunos nas 2.000 academias, dando oportunidades de trabalho para mais de 10.000 professores, esse sonho esteja ameaçado pela atitude irresponsável de uns poucos.

Conheço poucas pessoas aqui (o Álvaro, o Lipe, o Daniel). Já estivemos juntos em vários momentos, trabalhando e curtindo a vida. Milhares de outros aqui eu não conheço, mas sinto a paixão pelos programas que defendemos. Galera, deu! Não vamos colocar toda essa história pelo ralo a baixo.

Coloco o nosso telefone à disposição de quem quiser conversar conosco – 11.5095 2880 e denunciar aqueles que querem acabar com a nossa paixão. Mas vamos parar por aqui.


É só um pedido.

terça-feira, agosto 23, 2005

O Juca Kfouri me lembra a Dona Dirce. Dona Dirce foi a minha professora de inglês nos idos de 80, quando eu estudava no seleto colégio “E.E. Nilo Peçanha de Primeiro e Segundo Graus”, nos Alpes Itamontenses. Dona Dirce era uma mulher muito sofisticada, além de uma bela coroa solteirona. Gastava todo o seu dinheiro em viagens que, de alguma forma, proporcionavam-me vantagens, pois sabedora da minha estimada coleção de maços de cigarro, trazia-me montanhas deles (Egito, França...). Gostava dela.

Lembro-me até hoje que ela foi responsável pela minha primeira crise de identidade. Pronunciar “Dirce”, com o meu sotaque, em uma cidade interiorrrrrrrrrrr daqueles brabos, me deixava envergonhado.

Dona Dirce tinha um sorriso feio, daqueles em que a boca se aperta para esconder os dentes tortos ou alguma falha dentária. Enrugado, tal qual o rabicó do Lula deve estar agora (o dele não deve passar nem vento).

O Juca Kfouri tem um sorriso “cu do Lula”, apertado, enrugado. E o que sai da boca dele é só merda. Dele qual? Ah, dos dois. Dou tanta importância para o que o Juca comenta como dou para os discursos do presidente.

segunda-feira, agosto 22, 2005

Quando eu tinha 24 anos convidaram-me para ser responsável por uma empresa recém criada e que trazia para o Brasil uma nova modalidade de ginástica, muito famosa lá fora e que criou um verdadeiro fanatismo nas academias daqui. Dentre as minhas tarefas constava treinar os profissionais que ministrariam essa aula. Para ter o direito de trabalhar com esse programa, os professores deveriam ser aprovados nos módulos de treinamento. Quem aprovava ou não era eu. Difícil imaginar alguém com 24 anos tendo a incumbência de dizer para profissionais, alguns deles mais experientes do que eu, se poderiam ou não trabalhar.

É claro que isso não fez bem para o meu tratamento de humildade e anti-presunção. Piorou, na verdade. Decidir a vida profissional de colegas era um peso muito grande para mim e colecionei alguns bons tropeços. Alguns bons desafetos. Na maioria culpa minha, não tenho dúvidas.

Hoje, com 31, tenho ainda mais poder de decisão nas mãos. Às vezes tenho medo. Muito! Sair de uma reunião onde se discute se determinado profissional poderá continuar prestando seus serviços com nossas ferramentas é complicado, ainda mais quando eu sei que essas são as únicas ferramentas de que ele dispõe.

Ainda mais quando eu já chamei ele de amigo.

“Por que foi que você fez isso, Véio! Por que foi que você nos apunhalou? Nós, que já estivemos juntos tantas vezes... Você já fez pequenos delitos e foi perdoado. Será que nós deveríamos ter sido mais rígidos com você na época? Será que você se tornou aquele serial killer pedindo pra ser preso e nós não fizemos nada? Desculpa, Bro, mas agora basta”.

É tudo o que eu posso dizer nessas horas. E tentar dormir.

sábado, agosto 20, 2005

"Se a base do nosso negócio Academia é o relacionamento, nada melhor do que chamar nossos clientes pelo nome. Certamente o próprio nome é a palavra que cada um de nós mais ouvirá durante a vida e, em última análise, é a palavra mais bonita que conhecemos. Por que? Veja, quando ainda na mais tenra infância o nosso nome é repetido diversas vezes quando, embalados por nossas mães, vamos adormecendo ao som desta palavra.

"É claro que tem certas mães que avacalham o nome, tá certo? Muitas vezes por ignorância, como foi o caso de uma mulher que teve um filho com lábio leporino. Todos passaram a chamar a criança de Allien e ela, por não saber a origem da palavra e por achar que se tratava de um nome estrangeiro, registrou-o assim. Foda, né? Não sei como o cartório permitiu, mas...

"Agora, tem certas combinações que, cá pra nós, não 'combinam' em nada. Sai cada coisa!

"Muito bem, este é um outro assunto. O que quero mesmo reforçar é a importância de chamar as pessoas pelo nome. Em 5 minutos tente falar 5 vezes o nome. Assim você estabelecerá uma relação positiva com o cliente e memorizará o nome. Ok? Exemplos? Tudo bem! Vou mostrar como se faz! Você se adianta até o cliente, olhos nos olhos e um sorriso e se apresenta primeiro (lembre-se, ninguém conversa com estranhos). 'Olá, o meu nome é Christian, qual é o seu?'

- Anaclésia!

"Hein? Como é que é? Bem..."

quinta-feira, agosto 18, 2005

Tenho enorme prazer com a comida! Explico: até 10 anos atrás eu me alimentava pelo simples instinto de sobrevivência, equilibrando no prato quantidades obscenas de comida, combinando-as tão qual se combina tênis claro com meias escuras (de preferência social). Era simplesmente triste a minha figura escondida atrás da montanha de arroz. Certa vez almocei com o meu pai no clube e ele, até hoje, conta (com um certo orgulho às avessas) que meu prato pesou 1,400kg. E eu era magro. Muito!

À medida que minhas refeições passaram a ocupar uma parcela considerável dos meus relacionamentos sociais e profissionais, deixei de lado a tentativa prosaica de combinar feijão com strogonoff e achar que frango e carne moída combinavam na mesma garfada (até hoje eu não entendo a tal pizza frango a bolognesa, fartamente devorada em BH - só lá!). Passei a me preocupar com isso.

Não quero dizer que eu não encaro um peéfão. Que venha! Se tiver que improvisar, vou fácil pra cozinha. Mando um macarrão digno da minha avó. Só tenho um problema: odeio cheiro de comida daqueles restaurantes abafados. Aquele cheiro de gordura que fixa na roupa.

Aprendi a apreciar a boa comida não faz muito tempo. E fez uma diferença enorme pra mim. Hoje, minhas refeições são, além de momentos sociais intensos e algumas vezes profissionalmente decisivas, momentos prazerosos. Escolher o vinho, escolher o prato, aproveitar cada sensação. O ambiente, o ritual... Isso me emociona, brother. E pode ser um excelente passaporte para noites inesquecíveis, o maior prazer do mundo!

quarta-feira, agosto 17, 2005

Não torço mais para o Atlético. Repilo, peremptoriamente, qualquer associação minha a este time. Decidi que não posso desperdiçar a minha energia com algo que eu não posso interferir. Quero ter o controle.

Descobri o Manager Zone. Tenho o meu próprio Time: Silver Fern Jedi Knights. Isso sim é nome de Time. Posso contratar, demitir, estabelecer minhas estratégias. E o meu Time é:Ö Ulheim (goleiro norueguês); Emílio, Ulisses, Michel e Aníbal (defesa); Betinho, Helder, Márcio e William (meio campo); Ezequiel e Vítor (ataque).

Tá lá! Quer me desafiar? Os últimos já tomaram um côco.

*****

Esse Harley do Goiás é aquele goleiro do Cruzeiro? Tenho até simpatia pelo verdão, mas com essa franga vai ser difícil, viu?

terça-feira, agosto 16, 2005

Quero que, sobre o meu túmulo, plantem um ipê amarelo. Deixo aqui registrado esse desejo. Deve existir alguma explicação para o tanto que eu gosto do ipê amarelo e que não tenha a ver com opção sexual. Adoro! É simplesmente linda, de uma beleza simples e volátil. Frágil!

Morei muitos anos em um bairro muito arborizado de BH, o São Luiz (também conhecido por Pampulha). Cada rua é uma alameda e a minha era a da Falcatas. Tinha a Alameda das Acácias, Flamboyant (uuu nomizin!), Coqueiros, Palmeiras, Ipê Branco e Ipê Amarelo, dentre outras. Nos meses de agosto e setembro eu ia para o Iate a pé, só para ficar olhando as árvores, repletas de amarelo.

Aqui em São Paulo eu tenho uma arvrinha plantada em um vaso e que mora na minha cozinha. Onde mais eu teria verde aqui nessa cidade? Minha planta chama Bin. Converso com Bin de vez em quando. Aprendi com o meu pai e minha avó. É um hábito estranho, eu sei. Nela moram 2 sapinhos (Chris e Col), comprados na feira hippie de BH. São duas lembranças que me acalentam o coração nesses momentos...

segunda-feira, agosto 15, 2005

Ôpa, morri não. Mas tou num estágio de quase morte que absolutamente ninguém merece. Trabalhar dessa forma chega a ser uma auto-flagelação, mas se não tem remédio, remediado está. E voltar de ônibus encaro como a última pitada de sadismo para completar. É simplesmente pavoroso estar num leito que nem mesmo dá para dormir. Prefiro mil vezes a turbulência aos buracos da estrada.

Para este próximo final de semana teremos Fortaleza, com direito a caranguejada e tudo. Vou aproveitar o fato de ter escrito na minha “coluna” do BS News sobre a cidade para ganhar alguns mimos extras (passeios e almoços free). No outro, quem sabe?, Rio. Depois terei uma seqüência muito louca: Floripa e São Luiz do Maranhão. Sem intervalo!

Não penso na morte e nem a quero. Mas um descanso viria bem a calhar.

*****

Enquanto isso, no Palácio da Roubalheira... Este foi um comentário que fiz no blog do Tio Randas (clica lá): "Ter a impressão de que o presidente é tão consistente em seus princípios quanto o Angu do Gomes me dá a sensação de que o Dirceu fará falta. Antes o Lula era um cego com um fila (cachorro conhecido por morder seu dono) como cão-guia. Agora é um cego sem a menor noção do que fazer".

quinta-feira, agosto 11, 2005

Diálogos comprometedores

Final de noite, bate papo agradabilíssimo entre 4 amigos.

Amigo 1: todos temos manias, não é verdade? Eu tenho mania de comer bolo com gotas de chocolate com toddy, todas as manhãs. E tenho repetido essa mania nos últimos 15 anos. Todas as manhãs.

Amiga 2: puxa, que metódico! A minha mania é piscar os olhos e morder a boca todas as vezes que considero que o meu carro está no meio do caminho entre o poste que ficou e o próximo que virá. É a vontade de deixar tudo tão certinho, igualmente distribuído.

Eu: todas as vezes que viajo tenho a impressão que na lateral do carro/ônibus sai uma foice, que vai aparando a grama, os montes, decepando cabeças. É muito interessante.

Amiga 2 (de novo): nossa, que homicida em potencial! O mais engraçado é o meu marido, que tem duas manias: tem um bonequinho do “Comandos em Ação” que ele põe o pezinho do boneco na boca e, enquanto está digitando ou assistindo tv, fica movimentando ele pela boca. Quando chega em casa e não o encontra, dispara: “cadê o meu homenzinho?” todo nervoso. A outra mania é ficar mexendo nos fios de cabelo que estão próximos ao ouvido. Essa mania me irrita!

Amigo 3 (esposo da Amiga 2): Que cabelo você gostaria que eu mexesse?

Amiga 2: Você não quer que eu responda?!

Amigo 3: Imagine só, mexendo lá depois de ter usado o banheiro!

Amiga 2: Ai, que nojo!!! É só sar o chuveirinho higiênico!

Amigo 3: Não, esse chuveirinho eu não uso. Aquela água na minha bunda me dá uma sensação esquisita... Dá um tesão...

Caramba! Procura o homenzinho quando chega em casa e não usa o chuveirinho porque sente um tesão com aquela água na bunda. Esquisito!!!

quarta-feira, agosto 10, 2005

A Isa é a terceira amiga que tem o desejo claro de ser mãe e de forma independente. Não quer um pai para dividir as responsabilidades e nem as despesas. Quer ter um filho (de preferência uma) e pronto. E já escolheu um pai. Um cara super inteligente, educado, com bom gosto e, segundo algumas opiniões, bonito. Não, não sou eu! É um professor de uma faculdade do interior de São Paulo. Tem um pequeno detalhe! Quando essa criança nascer, ela terá, ao invés de um pai e uma mãe, DUAS mães. Torço para que realmente nasça uma menina.

Quando entrei na faculdade de Educação Física fiz vários cursos na área de atividade física para pré e pós puérpere. Queria trabalhar com o que há de mais bonito na natureza: a vida! Fiz muitos projetos para as academias com o objetivo de trabalhar com gestantes. Deram muito certo!

Analisando este novo filão que se apresenta no mercado, cheguei a conclusão de que posso oferecer um serviço extremamente diferenciado para os meus clientes.

Para se ter uma gestação confortável e filhos saudáveis a mulher deve começar seu treinamento antes mesmo da concepção. Começaremos com um bom treinamento de redução do percentual de gordura e fortalecimento muscular. Estar em forma e de bem consigo mesmo é fundamental para a gestação e para os primeiros meses após o parto. Tão logo a “atleta” esteja em ponto de bala eu vou lá e “pimba”, até porque eu tenho que estar motivado, não é verdade? Tenho bom portifólio, 2 meninas lindas. Acompanho a gestação, com treinamentos em todos os âmbitos (e ambientes, como na sala, na cozinha...), e por aí vai.

É inovador! Será o futuro! Sucesso!

Já criei todas as peças publicitárias. Não vou dizer qual será o brinde a ser distribuído para ninguém me copiar. Mas a campanha já está lançada.

Quer engravidar? Pergunte-me como!

segunda-feira, agosto 08, 2005

14. Your Song – Billy Paul

Dizem que toda mulher tem vontade, obsessão, tara por casamento. Quando faz 15 já pensa como será o vestido. Ao 19, depois do término daquele namoro “com o homem da sua vida, paixão eterna e sonho dourado” que durou 2 ou 3 anos, começa a idealizar o homem com quem irá se casar. Aos 23 começa a neura. Não precisa ser tão forte, nem tão bem sucedido, nem tão charmoso ou carinhoso. Aquele rapaz da faculdade meio tosco, mas de bom coração, já serve. Se não fisgá-lo, começa a conhecer todos os centros de umbanda da região, aprende todas as simpatias e por aí vai. Caça buquês de festa de casamento de marca maior.

Eu penso no meu casamento também. Acho que não chega a ser uma angústia tão intensa como das meninas que eu acompanhei nesses últimos 10 anos. Na verdade acompanhei poucas, mas ouvi vários relatos. Mas tenha certeza, sou capaz de chorar só de me imaginar no altar.

Tio Randas ficou loucão no seu casamento. Dá gosto de ver. Tem paspalho que não curte o momento; ele curtiu.

Conheci uma moça que seu noivo, depois da festa, ao invés de levá-la pra dar aquele trato, preferiu antes levar a mãe em casa. Começou errado, brother. Vê se isso é coisa que se faça. “Espere, meu bem, que temos de levar mamãe em casa. Ela tem um remédio para tomar agora e, se ela não tomar, ficarei preocupado”. Preocupação é importante, mas na noite de núpcias?

Essa moça me apresentou uma música e dizia que era dela. Eu nunca havia prestado atenção na versão do Elton John, mas a versão do Billy Paul me agradou muito. Depois Ewan McGregor também cantou essa música (esse cara é bom!).

Eu quero cantar no meu casamento. Mas, conhecedor dos meus dons e sabendo que cantar não é um deles, farei aula de canto uns 6 meses antes, estudando A MÚSICA. Especificidade do Treinamento é um dos Princípios Científicos do Treinamento Esportivo. Serão 6 meses cantando Your Song. Quando minha noiva entrar, eu cantarei:

My gift is my song and this one’s for you
And you can tell everybody that this is your song
It may be quite simple but now it’s done
I hope you don´t mind, I hope you don´t mind
That I put down in words
How wonderful life is now you’re in the world

Até aqui darei conta. Depois, a galera que eu contratar mandará ver no resto, pois eu estarei maravilhado com a minha mulher chegando até mim. A versão balada ficará para a festa. Cantarei na versão de Moulin Rouge.

Falta só minha noiva não gostar dessa música. Aí eu não casarei. Uma mulher que não gosta dessa música não servirá para casar comigo.

sábado, agosto 06, 2005

Chega a ser engraçado o estado em que uma pessoa fica depois de tomar vários remédios pra dor e, mesmo assim, aperta-lhe a porção oblíqua do abdome (vulgo ladinho da barriga) de tal forma que até a sola do pé esquerdo fica paralisado. Sai lágrima!

Aparecem todas as chagas comportamentais de um cidadão. Menos a vontade de dar a bunda, no meu caso. Nem são, nem doente. Mas mandar o sujeito tomar no cu custa pouco. Fico loucão!

Dizem que as atitudes de quem está sob forte crise renal não podem ser julgadas ou coisa assim. Tem um salvo-conduto pra mim. Posso fazer o que eu bem entender. Uma extravagância não faria mal a ninguém. Melhor do que violência eu acho.

Os 3 buscopam-composto que tomei agora me deixaram grogue. Ainda não decidi o que farei. Mas o cartãozinho sem limite que chegou pra mim ta conversando comigo agora. E ele gosta de fazer as mesmas coisas que eu. Engraçado, né? Sei lá. Se eu tomar mais um será que vou consegui entender melhor o que o cartão tem pra falar?

Tou afim!

quinta-feira, agosto 04, 2005

28. Endless Love – Diana Ross & Lionel Richie

Essa música tem sido minha companheira nos momentos mais apaixonados da minha vida. Quando me apaixono, apaixono-me com ela. É a eterna trilha sonora do que me arrepia e acende. É foda!

Eu me apaixonei por essa música em 2000, uma paixão de uma longa história e de vários capítulos.

Como acontece todo ano, os agentes Les Mills (empresa neozelandesa que desenvolve os programas que representamos na América Latina) se encontram em algum lugar do mundo. Naquele ano foi Opio, um vilarejo perto de Nice e onde está o Club Med da Côt’azur. E eu fui.

Foi neste cenário perfeito em que aprendi a beber. Um início pouco modesto, concordo. Em todas as refeições bebíamos uma garrafa de vinho local, acompanhado por queijos e de pessoas do mundo todo. Eu tinha pouco mais de 26 anos e vivi momentos fantásticos. Reunião atrás de reunião e não necessariamente contando com a minha presença. Dava o cambau e tratava de aproveitar. Joguei de tudo, de tênis a golfe. Aluguei um carro e fui a Cannes, Nice, Saint Tropez, Saint Paul de Vence( st paul de vence - Saint Paul Web - guide du village de SAINT PAUL DE VENCE), uma vila medieval incrustada nas rochas, Mônaco... Foi uma jornada inesquecível, digna de ser guardada na memória for ever. Verdadeiramente apaixonante.

E a música de despedida deste evento foi Endless Love.

My love
There's only you in my life
The only thing that's right
My first love
You're every breath I take
You're every step I make

And I
I want to share
All my love with you
No one else will do
And your eyes (your eyes, your eyes)
They tell me how much you care
Oh, yes
You'll always be
My endless love

Two hearts
Two hearts that beat as oneOur lives have just begun
And forever
I'll hold you close in my arms
I can't resist your charms

And I
I'd play the fool
For you, I'm sure
You know I don't mind
(No, you know I don't mind)
And yes
You mean the world to me
I know I've found in you
My endless love

And love
I'd play the fool
For you, I'm sure
You know I don't mind
(Whoa, you know I don't mind)
Oh, yes
You'd be the only one
'Cause no, I can't deny
This love I have inside
And I'll give it all to you
My love (my love, my love)

Quando cheguei de volta em BH minha vida amorosa estava uma desgraça (novidades?), mas tinha essa música no coração. Sou apaixonado por ela até hoje!
Estou em uma fila. Um celular toca perto de mim; não é o meu! Eu jamais baixaria o tema da pantera cor-de-rosa como ring tone. Olho pra trás e vejo uma moça, com uma expressão preocupada, esfregando as mãos no rosto, agitada. Loira e magra, com um rosto pálido e indefeso, quase angelical. A minha primeira reação foi pensar como acalmá-la. Poderia envolvê-la em um abraço e dizer “seja lá qual for o seu problema, eu sou a solução”. Mas sua angústia, ao invés de me causar compaixão, me deixa nervoso e quase mando ela à merda. “O que foi, quer passar na frente? Tá apertada?”, penso. Mas a ouço falando baixinho “eu juro, essa é a última vez” para alguém invisível, talvez sua consciência. Minha curiosidade é maior e começo a imaginar do que aquela alma penada se penitencia.

Agora dá dó de ver! Ela já não consegue mais refrear sua ansiedade e com voz de soluço continua o seu rosário “pra que eu fui fazer isso? Nunca mais, nunca mais”. Seus olhos estão vidrados. “A última, eu juro, a última”.

Ela treme! A fila se move. “O que será que essa moça fez?" pergunto pra mim mesmo. "Matou alguém e veio ao cinema? Está com o amante aqui e teme ser vista?”. Estou na sua frente. Gostaria de estar a quilômetros de distância dessa angústia. É algo que a corrói por dentro.

Sou atendido... agora é ela. “Eu quero uma grande, bem salgada, com muuuuita manteiga. Capricha, capricha, capricha, capricha, capri...” Ela pede, e repete... Recebe, quase sem respirar, chafurda naquele balde de pipoca escorrendo manteiga e pelo canto da boca agora todo tomada da graxa, repete “nunca mais, nunca mais, que delícia...” E vai embora, com uma expressão levemente demoníaca no rosto.

quarta-feira, agosto 03, 2005

15. Come What May – Ewan Mc Gregor & Nicole Kidman

Adoro um olhar cúmplice. Aquele trocado por pessoas que têm segredos; que, em alguns casos, se amam e mais ninguém sabe. Adoro aquele sorriso que diz tudo, em código, trocado por pessoas que não precisam dizer nada, que têm sincronia.

Ter uma música secreta, então, é maravilhoso. “Quando tocar essa música, sou eu dizendo que te amo. Haja o que houver, te amarei até meu último dia”. Você já ouviu isso antes? Já falou? Ewan Mc Gregor cantou essa música para Nicole Kidman, em Moulin Rouge. E eu chorei, pois acredito em tudo isso!

Never knew I could feel like this
Like I´ve never seen the sky before
I want to vanish inside your kiss
Every day I´m loving you more and more
Listen to my heart, can you hear it sings
Telling me to give you everything
Seasons may change, winter to spring
But I love you until the end of time

Come what may
Come what may
I will love you until my dying day

Suddenly the world seems such a perfect place
Suddenly it moves with such a perfect grace
Suddenly my life doesn´t seem such a waste
It all revolves around you
And there´s no mountain too high
No river too wide
Sing out this song I´ll be there by your side
Storm clouds may gather
And stars may collide
But I love you until the end of time

Oh, come what may, come what may
I will love you, I will love you
Suddenly the world seems such a perfect place

terça-feira, agosto 02, 2005

Estávamos almoçando, eu e o Elbert (Professor Especial) neste domingo e conversando amenidades. Só nós dois quando uma amiga passou por nós.

- Senta aí, fica aqui com a gente.
- Não vai atrapalhar? De repente vocês estão conversando sobre o treino e eu não quero atrapalhar.
- Imagine, senta com a gente. Estamos falando besteira... Mas tem que gostar de falar besteira.
- Bom, não tem problema nenhum. Adoro falar besteiras. A propósito, hoje é o dia internacional do orgasmo, o que vocês prepararam?
- Nada, respondi. Viajo hoje pra São Paulo e vou passar em branco. Ele é casado, deve ter champanhe e velas esperando quando terminarmos o treino.
- Viaja hoje? Ah, que pena. Sabe, eu gostaria de uma opinião masculina! Outro dia eu recebi um convite de uma aluna para tomar uma sauna na casa dela. Pensei que outras pessoas estariam lá, só que estávamos somente nós duas. Não me assediou nem nada e me tratou muito bem. Vinhos, queijo... Aí me convidou de novo, mas dessa vez para tomar uma hidro, com pétalas de rosa e tudo. Fiquei sem graça, pois estava cada vez mais íntimo... O que vocês acham?
- Olha, homem com homem eu acho muito feio. Brochante! Agora, entre mulheres...
- Você gosta? Você gostaria de ir junto? Se você quiser, ligo agora mesmo pra ela!

Claro que não fui!

segunda-feira, agosto 01, 2005

Sou um estudioso dos números, bem como sei ler a mão, jogo búzios e tarô e trago a pessoa amada em dois dias.

Neste espaço, no começo do campeonato brasileiro, quando o meu time – o Glorioso Galo – estava em primeiro lugar na tabela, eu vaticinei: é melhor eu comemorar agora enquanto o meu time está na ponta, pois ele correrá risco de rebaixamento. Não deu outra!

Estou jejuando há 4 dias e abstêmio há tanto tempo que não saberia precisar. Quero enxergar, com clareza, o que acontece com o Galo. Vamos aos fatos: Só ganhou até agora 3 jogos. Em cada uma dessas partidas ele levou um gol. Os nomes dos três times derrotados pelo Galo começam com a letra “F” (Figueirense, Flamengo e Fortaleza). Portanto eu já sei. Antevejo o futuro.

Não esperem nada do jogo contra o Paysandu, dia 03/08. Não vai ganhar. Certeza! A última vitória do Galo nesta primeira fase já tem data marcada: 07/08. Contra o Fluminense. E levaremos um gol! Podem jogar na Loteca. Apostem. Clube Atlético Mineiro, contrate-me!

Quisera eu que o campeonato contasse com mais times com nomes iniciados com o “F”...