terça-feira, janeiro 31, 2006

Oscar® 2006

Depois de me sagrar campeão em acertos do Oscar® 2005 e levar o grande prêmio (31 Canções, do Nick Hornby, que recebi das mãos do Tio Randas, vice – ou terceiro, sei lá) vamos para a edição 2006.

Você realmente acha que eu assisti a esses curtas ou documentários?! Não, eu não entendo nada de efeitos musicais ou trilhas visuais. Eu não entendo de nada. Mas vou me travestir de Rubens Ewald Filho (nada mais adequado) e farei as minhas previsões. Eu já disse aqui que jogo búzios e tarô e trago a pessoa amada em 2 dias?

Veja aí os ganhadores do Oscar® 2006, com os devidos comentários:

1. Melhor filme

  • O Segredo de Brokeback Mountain (filme de veado em terra de veado tem estatueta certa, até porque é cilíndrica – ai! Meu voto, se fosse isento do desejo de acertar todas as categorias, seria para Munique.)
  • Capote
  • Crash
  • Boa Noite e Boa Sorte
  • Munique

2. Melhor ator

  • Philip Seymour Hoffman - Capote
  • Terrence Howard - Hustle & Flow
  • Heath Ledger - O Segredo de Brokeback Mountain (filme que elege melhor filme elege melhor ator. Não é regra, mas quem se importa?)
  • Joaquin Phoenix - Walk The Line
  • David Strathairn - Boa Noite e Boa Sorte

3. Melhor ator coadjuvante

  • George Clooney – Syriana (não assisti mas voto no Clooney. Tem cara de ganhador.)
  • Matt Dillon - Crash
  • Paul Giamatti - Cinderella Man
  • Jake Gyllenhaal - O Segredo de Brokeback Mountain
  • William Hurt - A History of Violence

4. Melhor atriz

  • Judi Dench - Mrs. Henderson Presents
  • Felicity Huffman - Transamerica
  • Keira Knightley - Pride & Prejudice (sou completamente apaixonado por ela. É a minha musa. Se ela tivesse refilmado “A noiva de Chuck” eu acharia este o melhor filme do mundo. O Oscar® é dela!)
  • Charlize Theron - North Country
  • Reese Witherspoon - Walk the Line

5. Melhor atriz coadjuvante

  • Amy Adams - Junebug
  • Catherine Keener - Capote
  • Frances McDormand - North Country
  • Rachel Weisz - O Jardineiro Fiel (filminho bunda do Meirelles, vamos dar um crédito pro cara.)
  • Michelle Williams - O Segredo de Brokeback Mountain

6. Melhor filme em língua estrangeira (tanto faz quem vai ganhar, o mundo já ganhou não tendo os 2 Filhos da... disputando. Até porque já tem um outro filme com 2 caipiras gays na parada. Mas já que é pra votar o meu voto é para o palestino)

  • Don't Tell
  • Joyeux Noël
  • Paradise
  • NowSophie Scholl - The Final Days
  • Tsotsi

7. Melhor direção

  • O Segredo de Brokeback Mountain
  • CapoteCrash
  • Boa Noite e Boa Sorte
  • Munique (do mestre Spielberg, favorito sempre. É dele!)

8. Melhor animação (esta é realmente uma escolha difícil dentro de tantos ruins candidatos. Numa categoria que já teve “Os Incríveis”, “Procurando Nemo” e “O Rei Leão”, vou de “A Noiva Cadáver”)

  • Howl's Moving Castle
  • A Noiva Cadáver
  • Wallace & Gromit

9. Melhor direção de arte

  • Boa Noite e Boa Sorte
  • Harry Potter e o Cálice de Fogo
  • King Kong (não entendi por que este filme está concorrendo em tão poucas categorias. Acho mesmo que o Kong deveria ser indicado à melhor ator. Bom... Vai pra ele esta estatueta de algo que eu nem sei do que se trata.)
  • Memoirs of a Geisha
  • Pride & Prejudice

10. Melhor fotografia

  • Batman Begins (bacana demais este filme; altas fotografias – de mulher pelada... Filme bom e de macho, até porque fotografia de filme gay eu tou fora!)
  • O Segredo de Brokeback Mountain
  • Boa Noite e Boa Sorte
  • Memoirs of a Geisha
  • The New World

11. Melhor figurino (nesta categoria deveria concorrer o tal do Brokeback Moutain. Figurino tem tudo a ver com a proposta do filme predileto do Tio Randas. Mas já que não está, vamos dar a estatueta para o filme do bicudo Johnny Depp)

  • A Fantástica Fábrica de Chocolate
  • Memoirs of a Geisha
  • Mrs. Henderson Presents
  • Pride & Prejudice
  • Walk the Line

12. Melhor documentário

  • Darwin's Nightmare
  • Enron: The Smartest Guys in the Room
  • A Marcha dos Pinguins (barbada!!! Este já ganhou. Não vi, óbvio, mas tem uma galera que curtiu pra caramba.)
  • Murderball
  • Street Fight

13. Melhor documentário (curta) (existe a opção “todas as alternativas abaixo”? Vamos ver… Letra “c”.)

  • The Death of Kevin Carter: Casualty of the Bang Bang Club
  • God Sleeps in Rwanda
  • The Mushroom Club
  • A Note of Triumph: The Golden Age of Norman Corwin

14. Melhor edição

  • Cinderella Man
  • O Jardineiro Fiel
  • Crash
  • Munique (mais um pro Spielberg. Ele nunca leva menos de 3 estatuetas. Esta é dele.)
  • Walk the Line

15. Melhor maquiagem

  • As Crônicas de Narnia
  • Cinderella Man
  • Stars Wars: Eposódio 3 (Claro que é dele, né? Dúvidas?)

16. Melhor trilha sonora

  • O Segredo de Brokeback Mountain (não sei qual é a trilha, mas deve ter “It’s rainning man” e “Total Eclipse of the heart”. Os caras tem um baita bom gosto.)
  • O Jardineiro Fiel
  • Memoirs of a Geisha
  • Munique
  • Pride & Prejudice

17. Melhor canção original (deveria se chamar “Melhor canção original e desconhecida com a pior apresentação na noite do evento”. Vou de letra “c”.)

  • In the Deep, de Crash
  • It's Hard Out Here for a Pimp, de Hustle & Flow
  • Travelin' Thru, de Transamerica

18. Melhor curta-metragem (essas coisas são tão ruins… É por isso que são curtos. Letra “c”)

  • Ausreisser (The Runaway)
  • Cashback
  • The Last Farm
  • Our Time is Up
  • Six Shooter

19. Melhor curta de animação

  • Badgered
  • The Moon and the Son: An Imagined Conversation (gostei do nome, algo meio transcendental e tal e coisa. Vou neste.)
  • The Mysterious Geographic Explorations of Jasper Morello
  • 9
  • One Man Band

20.Melhor edição sonora

  • King Kong (barbada!!!)
  • Memoirs of a Geisha
  • Guerra dos Mundos

21. Melhor mixagem

  • As Crônicas de Narnia
  • King Kong (É uma pena que este filme ganhe só nas categorias inferiores.)
  • Memoirs of a Geisha
  • Walk the Line
  • Guerra dos Mundos

22. Melhores efeitos visuais

  • As Crônicas de Narnia
  • King Kong (óbvio! Até porque o Guerra dos Mundos foi uma das maiores cagadas do mestre e “As Crônicas...” foi uma tentativa mal executada de pegar carona no sucesso do “Senhor do Seu Anel”)
  • Guerra dos Mundos

23. Melhor roteiro adaptado

  • O Segredo de Brokeback Mountain
  • Capote
  • O Jardineiro Fiel
  • A History of Violence
  • Munique (neste filme o mestre se retrata e faz bem o que melhor sabe fazer: ganhar uma grana em cima das tragédias do seu próprio povo.)

24. Melhor roteiro original (ainda vale a letra “c”?)

  • Crash
  • Boa Noite e Boa Sorte
  • Match Point
  • The Squid and the Whale
  • Syriana

Help me!

Deve ser realmente doença e eu estou convencido disso. Cada dia que passa e a cada coisa comprada percebo que a compulsão de adquirir coisas e de achar que “aquela era uma oportunidade única e por isso eu tinha que comprar de qualquer jeito” deve ser tratada com medicamentos tarja preta. Se você tiver a receita, manda pra mim.

Amigo querido que mora no exterior e vem ao Brasil passar férias deve ser tratado como ameaça. Ele tem tudo o que você quer, compra a preços módicos, gosta de você e não vê problema em trazer o que você pedir. Aí ele vem, a mercadoria vem, o dinheiro vai e o desespero fica.

Dizem que isso é falta de amor, é falta de coisas para preencher a vida do cidadão. Mas será que não tem nada melhor pra preencher a vida do caboclo do que preenche-la com dívida? Uma pessoa, talvez? Parece que é mais divertido. Se não for mais divertido ter uma pessoa do lado (ou em outra posição que você desejar), vou precisar de alguém que me ensine a usar um trem desse direito

Pois bem, lembra daquele relógio? Outro! Já ouviu falar de Ipod? Pois é! Ta sol aí? Aqui não! Pra que aquele óculos escuro?

Durante alguns dias talvez eu não venha até aqui para escrever, minhas mãos estarão calejadas pelo trabalho forçado em alguma instituição penal ou terei vendido este computador... Aliás, você não tem um novo aí que queira me vender?

sábado, janeiro 28, 2006

Desejos e fantasias – A corrente do bem

Por mais estranho que pareça este título, desenvolvi uma pequena tese sobre a realização de desejos e fantasias. Tudo depende de como começa a corrente.

Ter amigos e com eles compartilhar as coisas boas da vida faz parte do nosso dia a dia e esta intimidade é que fortalece o laço. Contudo, não costumamos aproveitar todas as possibilidades desta relação. Há muito mais porvir do que imaginamos.

“A Corrente do Bem” é o título de um filme com o Kevin Space e aquele moleque do “Sexto Sentido”, que conta a estória de um menino que propõe: “faça o bem para 3 pessoas e peça para que elas retribuam, cada uma, para mais 3 pessoas...”

Quantas vezes já conversamos sobre fantasias femininas de transar com dois homens ao mesmo tempo? E as fantasias masculinas, com duas mulheres e elas se tocando e tal? E outras fantasias, mais ortodoxas nos números, mas bem criativas nos cenários? Pois bem, podemos começar uma corrente do bem. Tudo depende de você.

Você, meu amigo, deve conhecer alguma moça que tenha este desejo: dois rapazes ao mesmo tempo. Pois bem, convide-a! E convide a um amigo (estranho a ela). Tomem um vinho, comam um queijo. Coloque um dvd de música boa e deixe tudo acontecer. Não deve estipular regras, somente as naturais, do tipo "brother, se você encostar em mim eu te mato" e outros pequenos limites.

E aí começa a corrente:

Esta amiga, extasiada pela experiência tida, conta para uma amiga e,desejosa de lhe retribuir o favor, convida esta amiga para sair – as duas – com você. A nova amiga, agora íntima, pedirá para ter a mesma experiência com dois rapazes. Você convida aquele seu amigo para repetir a dose.

Está iniciada a corrente do bem!

Mas não me convide, não vou aceitar. Sou homem de uma mulher só e, com ela, aplacar todo o meu desejo. Sou menino criado por vó, sou muito certinho pra isso. Eu ainda prefiro os cenários diferentes (montanha, mar, campo...) às combinações matemáticas.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Até ontem JK era bacanérrimo! Puta mini-série bem feita, com os cuidados nos mínimos detalhes. Ontem começou a avacalhação!

O JK passou a ter sotaque carioca, a Sara passou a ser uma débil mental. Eu os preferia com os outros atores! E a Salomé... Bem, a Salomé já não convencia com aquele sotaque que, nem quando pronunciava Belo Horizonte (Bérizonte), saia natural. Aliás, nela o natural não existe. A prótese apresentada num banho de banheira (que até caiu bem – e não vejo problema nenhum com silicone), a pretensa idade de mocinha (tava na cara e nas pálpebras), tudo nela não cola, a não ser o Coronerrr – este sim um típico mineiro do interior – colado na bota.

Disse o Tio Randas que os boatos apontam para esta mini-série como uma preparação do terreno para uma campanha pró Aécio para a presidência. Se isso for verdade, terá prestado mais do que um bom serviço!

quarta-feira, janeiro 25, 2006

25 de Janeiro

Falar de amor tem tudo a ver com o dia de hoje. Mas não espere ver aqui uma declaração de amor a esta cidade cinza que é SP. Amo-a, de fato, mas não quero ser mais um a enaltecer os seus etcs. É no amor a SP que incendeia o meu amor por BH. Uma cidade com moldura e suas belezas. Saudades eu tenho mesmo do Iate e sua vista, da comida, das pessoas que tanto amo, das pessoas que eu gostaria de ter por perto.

E já que a Cris propôs o tema, vamos discuti-lo. O que é ser amado.

A primeira resposta vem sempre assim: “ser amado é ser cuidado, é ter alguém para se preocupar comigo...” Brother, que tal algumas análises para entender que só a sua mãe tinha a OBRIGAÇÃO de cuidar de você e era assim que se demonstrava amor? Complexo de Édipo, manja? Este é o seu diagnóstico. E vasculhe qualquer coisa da sua fase anal. Pode ajudar...

Ser amado é ser respeitado. Primeiro passo! Isso não quer dizer “ouvir sim senhor, não senhor”. Mas perceber que é ouvido, e de forma atenta. É sentir que sua opinião conta, mesmo que você ache que o Cruzeiro é time de Homem e que tem o hino mais bonito do mundo. Se alguém te der atenção, é porque realmente te ama!

Ser amado é ser querido, bem quisto. Ser amado é não sentir que está sobrando. Quando se é amado, fica claro que sem a sua presença a diversão não será diversão, e sim passatempo. Sem você não é a mesma coisa e que tudo fica melhor com a sua presença, até mesmo assistir àqueles discursos insossos do saudoso Brizola.

Muito bem, até aí vão as semelhanças de amor de amigo e amor de amantes (uma das palavras mais sublimes que conheço). A partir daí...

Ser amado é ser desejado. É saber que o seu cheiro faz bem, o seu gosto é saboreado. Ser amado é causar febre, é verter água. É proporcionar sonhos e fantasias, é ser cúmplice nas coisas mais simples e nos desejos mais escondidos nos calabouços da vergonha.

Mas paixão também promove este tipo de sensação! E quem foi que proibiu o amor apaixonado? Coisa melhor não há! É o ardor do desejo descabido com a sensação de que será assim pra sempre...

terça-feira, janeiro 24, 2006

O Guardião das Regras Não Negociáveis

A sua academia tem uma Missão, uma filosofia de trabalho e regras claras? Acredito que sim e isto é muito importante. Estes são os valores que toda empresa deve ter e defender; não se negocia! Essas são as chamadas Regras não Negociáveis.

Dentro de uma academia todos os colaboradores devem conhecer as Regras não Negociáveis, respeitá-las e obedecê-las. E ter um responsável pela orientação facilita o cumprimento dessas normas. Quem é o responsável por gerenciar o cumprimento das Regras não Negociáveis da sua academia? Quem é o “Guardião” e qual é a maneira com a qual ele orienta seus colaboradores na defesa destes valores? Provavelmente você, Gestor, é o responsável. Ou, então, alguém de sua confiança.

A base do sucesso de uma academia é o relacionamento. Inclusive o relacionamento entre os seus colaboradores. Como anda esse relacionamento interno? Seus colaboradores se sentem felizes e respeitados ou se sentem ameaçados, humilhados? Sua Academia vive a “Era da Liderança” ou a “Era do Medo”?

Costuma-se associar a expressão “Era do Medo” ao período da Guerra Fria, ou ao conflito israelense-palestino e também ao terrorismo pós 11/setembro. Contudo, por mais distantes que pareçam tais conflitos com a nossa realidade pacífica, sua empresa pode estar vivendo sua “era do medo” particular.

Nicolau Maquiavel, um dos mais conhecidos filósofos políticos de todos os tempos, se tornou famoso por defender a visão de que um gestor, se necessário, deveria ser cruel e fraudulento para obter e manter o poder. Acreditava que “os fins justificam os meios” e que é “preferível ser temido à amado”. Maquiavel é um dos grandes defensores da “Era do Medo” na gestão. Nos dias de hoje, ele humilharia os colaboradores da empresa. E-mail chamando a atenção do funcionário sairia com cópia para todos os demais colegas de trabalho. Ameaças fariam parte do dia a dia da academia. O fato é que Maquiavel, em 1527, morreu em estado de profunda pobreza e sozinho!

Jack Welch, um dos mais respeitados executivos de todos os tempos, começou sua carreira na General Electric em 1960 e em 1981 tornou-se o oitavo presidente e CEO da empresa. Durante seu mandato, a capitalização de mercado da GE aumentou em US$ 400 bilhões, transformando-a na empresa mais valiosa do mundo e Jack foi considerado o Executivo do Séc. XX. Jack Welch construiu todo o seu sucesso baseando-se na “Era da Liderança”. Idéias que marcaram a sua trajetória: “A confiança é uma forma de obter sucesso nos negócios. Trate os funcionários com respeito e anime-os para que se sintam mais confiantes para tomar decisões. Gerenciar é alocar pessoas e recursos. Designe as pessoas certas para função certa, dê a elas o que precisam e depois deixe o caminho livre”. Reuniões reservadas com os faltosos e comemorações públicas com os funcionários exemplares faziam parte do seu dia-a-dia.

Na sua academia, quem é o Guardião das Regras não Negociáveis? Um Maquiavel ou um Jack Welch? Veja a história de cada um e faça a sua opção.

Espero que você faça a escolha certa. Uma opção que premie o bom relacionamento interno, que estimule todos a obterem os máximos resultados. Prefira a sabedoria do Líder ao terror do Chefe.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Quero o sabor de medo que a turbulência traz
É na turbulência que as minhas angústias se acalmam
Neste instante meu pensamento encontra paz
Traz conforto!

“Céu de brigadeiro” não é pra mim
É pra quem quer uma “casinha branca de varanda, um quintal e...”
Um cunhado chato e domingos em frente a uma televisão
Imbele!

Quero domingo no mato ou no centro de uma cidade qualquer
Se hospedado em hotel de categoria
Ou em um algum caixa eletrônico na madrugada
Tanto faz!

Prefiro o enfrentamento à fuga
Não aceito o blefe, pago pra ver
Tenho a veia de caçador estufada no pescoço
Olhe aqui nos meus olhos!

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Manja aquela estória de cobrar o escanteio e cabecear? Pois bem, grandes feitos acontecem assim. Podem ser grandes conquistas ou grandes cagadas, mas são feitos. E sinto que a minha vibe passa por aí.

Não dependeu da cueca ou da romã e seus caroços guardados no Reveillon e os desejos ali depositados. Foi fruto de um encontro do meu pára-choque e as patas de um pobre eqüino a besteira de comprar o carro que comprei. Quer saber? Who cares?

É bem assim. Tou chutando a bola e correndo atrás. Treinamentos e palestras todo final de semana, até porque "navegar é preciso, ‘descansar’ não é preciso" e tem uma faculdade de Direito para arcar (esta também é uma novidade). Começa dia 06, justo no aniversário da Sandrinha, uma moça que seria minha colega de turma há 13 anos atrás... E, para conseguir bolsas ou descontos, já fechei uma série de palestras com a Universidade e vou contribuir (cada um pensa como quer) para o jornal da instituição.

E, por falar em aniversário, hoje aniversaria minha amiga Su, garota esperta, vários anos de praia, carioca da gema e todos os adjetivos marrentos dessa galera bacana. Em sua homenagem, paguei hoje o cartão em que comprei - pra mim - aquele relógio. Não AQUELE, mas Aquele. Este é o seu presente, Su. A minha felicidade.

Estou em BH, a trabalho. Claro! Mas dá gosto. Estou na área, na base da cotovelada para marcar o gol.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Virei pai na época do “Rei Leão” e isso deixou marcas indeléveis. Creio que nesta época os desenhos animados voltaram com força total, trazendo personagens fofinhos e perfeitos gifts para serem comercializados nos McLanches felizes da vida, mas com roteiro adulto e humor sarcástico. Eu sabia todas as falas.

De lá pra cá uma série desses desenhos ganharam as telas. Ontem adquiri mais um: Madagascar. É bom demais!

Top Five dos desenhos animados:

- Rei Leão
- Os Incríveis
- Procurando Nemo
- Monstros S.A.
- A Era do Gelo

Madagascar entraria fácil, se fosse um Top Six.

Contrapondo esta minha noite infanto-juvenil, o meu dia foi de gente grande. Bate-volta até Curitiba, terra onde nasceu minha mãe e onde treina Daiane dos Santos. E por obra do acaso uma das reuniões tidas foi com o técnico dela. Não o Oleg Peidalovski, o ucraniano (?) irmão do técnico da seleção de vôlei feminino da Rússia, mas o caboclo que monta as coreografias e põe ela pra dançar o Brasileirinho. Segundo ele, a próxima coreografia será com “País Tropical”, se os detentores dos direitos autorais desistirem dos 200 mil que pretendem receber pela divulgação da música. Essa não é boa? O Brasileirinho tava encostadaço antes da “irmã do Edílson” (direitos autorais reservados) exibir no mundo. Agora é cult. E “País Tropical”, alguém se lembrava?

Pois bem, fui vê-las treinar, mas não estavam treinando. Descansavam.

Bate-volta em Curitiba, “just like” um sujeito cosmopolita, vindo da Mega-metrópole Itamonte, cidade com 12 mil habitantes. Só podia terminar com um “I Like to Move It, Move It”

terça-feira, janeiro 17, 2006

Filmes que faríamos



A galera que trabalha comigo é o maior barato. Um acha que é o Flipper, o outro tem certeza que é galã de novela. Eu acho que vou fazer alguma série infantil ("Garganta profunda" ou algo assim) ou algum filme de aventura ("Perigo na estrada" ou "Ah, se o meu carro falasse").

Mas o fato é que o ano mal começou e o Time mais fantástico no qual já trabalhei não será mais o mesmo. Meu afilhado de casamento e fotogênico amigo Magoo nos deixará e conduzirá nossa empresa no sul. Saudades é o mínimo que ele deixará...

Eu, Arbex e Magoo formávamos um trio dos melhores. Igual a meio-campo de muita seleção boa por aí. Chamavam-nos de "Precogs"... Estávamos mais para os 3 Patetas!

E o Tio Randas, claro! Consiglieri.

Meu amigo Fernando "Ácido" Dutra, editor do nosso periódico, em um de seus feedbacks para mim: "você deve gravar Força de um Desejo à tarde pra usar esse seu vocabulário, né? Parece a Malu Mader falando!". Só porque eu escrevi "tampouco". E eis que ele nos brinda com seu humor: "Inácio, vá a pharmácia comprar um tampouco pra mim, que o meu acabou e minhas regras estão vindo!"

Isso sim é Time!

terça-feira, janeiro 10, 2006

Olha, taí! Essa estória de homem que é homem resolve os problemas em casa é uma meia-verdade. Resolve sim, na cama e na cozinha, para abrir latas e encher despensa. Só!

Vejo com olhos condescendentes os amigos que se sentem menos Homens por não saberem como pregar um prego, trocar uma instalação elétrica, consertar um vazamento. Eles realmente acreditam serem os detentores dessas tarefas, pois se lembram de seus antepassados na labuta fabricando estantes, soldando coisas.

Agora, se trocar resistência de chuveiro for atestado de masculinidade, confesso: estou reprovado. Odeio soldar coisas. E quer saber? Com orgulho!

Homem que é homem faz seguro residencial ou contrata peão para fazer esse tipo de serviço “edificante”. E, se no começo, você se sentir envergonhado com o que o pessoal da assistência técnica vai pensar da sua incapacidade de lidar com os humores de uma caixa-d'água, saiba que a sua atitude, ao contratá-los, contribuirá para a diminuição do desemprego no país. Não saber mexer com uma privada entupida também tem um quê de responsabilidade social.

Tomar choque? Gastar horas para fazer a torneira parar de pingar? Não, véio. Eu prefiro tomar cerveja. Sujeito que curte fazer estantes e balanços para criança, ou não conhece a tok&stok e afins, ou a esposa/namorada vive com enxaqueca (e não tem nenhuma casa de vintão por perto).

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Sabe aquela áurea de carinho pela ex-mulher que o indivíduo desenvolve após o rompimento da relação, depois de perceber que ela continua a mãe dos filhos, amiga e educadora das preciosidades que são as crianças? Pois é, isso acaba. Certeza! É só ela perceber, mesmo que tardiamente (7, 8 anos depois) que o casamento não será resgatado para incutir nas crianças uma versão muito particular que ela tem do ex. Batata!

Daí em diante, amigo, é na certeza de que um dia as crianças crescerão e passarão a entender as coisas que o camarada deposita suas fichas. Se não, fica louco.

Agora, aí vai uma dica para as crianças que lêem este blog (se houver uma, que seja): o amor de pai, pretensamente incondicional, é igual a um organismo vivo: precisa ser nutrido. Você pode representar o motivo de viver para um pai, ou representar simplesmente alguém interessado no quanto a carteira anda recheada. Ama-se o filho zeloso, respeitoso, amoroso... Suporta-se o gerente bancário. Cá pra nós, brother, em qual dessas duas opções sua mãe te transformou, heim?

domingo, janeiro 08, 2006

Final de semana sozinho serve pra uma coisa: nada! Ou melhor, serve pra dar uma revisada na coleção de dvd’s, especialmente aqueles proibidos para menores de 18.

Meu pai, aluno condecorado do Colégio Militar, diz que os internos eram obrigados a tomar um chá de sei-lá-do-quê para acalmar os ânimos e os hormônios. Acho estranho, levando em conta que só havia meninos no colégio... Brincadeira a parte, não há nada mais broxante que um passeio pelo Shopping Ibirapuera. É tanta mulher feia que eu prefiro voltar rápido pra casa e assistir futebol. O sujeito, depois de 2 horas naquele ambiente, fica descrente da raça humana.

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Dos meus 4 times do Manager Zone (jogo virtual do Terra), um se sagrou campeão (Silver Fern Jedi Knights), um foi vice (Munaier Futebol Força) e dois ficaram em terceiro lugar (Itamonte FC e Body Systems Soccer Team) em suas ligas. Este joguinho tem me divertido bastante, pois preciso gerenciá-lo contratando técnicos, escolhendo esquemas táticos, comprando e vendendo jogadores. Se você tiver um time, é só me desafiar. É bem melhor do que ir ao Ibirapuera ver mangüeba e desdentada.

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E final de semana livre me permite, também, colocar o cinema em dia. Ewan McGregor volta às origens e faz um filme mentalmente agressivo, como foi Trainspotting, porém com a qualidade de super-produção e sem a ingenuidade dos seus primeiros trabalhos (e sem abordar temas mais controversos). É a história de um psiquiatra que tenta entender – e evitar – os motivos que levaram seu paciente a se decidir pelo suicídio. A nova queridinha da telona, Naomi Watts, depois de emprestar seus gritos ao King Kong, faz o papel de namoradinha de Ewan.

E o final? A resposta só pode está no trailer. No filme é que não está! Se você perder os trailers dificilmente conseguirá entender o final ou propor uma tese minimamente aceitável para o desfecho do filme.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Até que enfim, fotos!


Agora que eu sei como colocar fotos talvez este blog fique mais feio, mas vou colocar várias delas aqui.

A foto do canto esquerdo foi tirada em Valparaiso e os meus amigos são o Isaac e a Suzette, uma americana que conhecemos na vinícola.

Esta outra foi tirada no dia em que chegamos em Santiago.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Gostei do que vi e ouvi ontem, na minissérie JK. As tentativas do “verdadeisutáqminero” são honestas (apesar das escorregadas). Tem toda uma preocupação de mostrar que, apesar de menino pobre do interior do Brasil, Jucelino tinha curiosidade intelectual, buscava a informação. Venceu porque persistiu, não só porque venceu pelo cansaço.

Tão diferente deste embuste chamado Lula!

E o resultado prático desta novela é que colegas meus do escritório, pouco afeitos aos hábitos de leitura e interesse histórico, passarão a conhecer um pouco mais as biografias dos nossos políticos e, quem sabe (e por vias pouco ortodoxas), passarão a se interessar mais por assuntos até pouco tempo atrás censurados por eles mesmos.

*****

No meu planejamento anual consta uma retomada às minhas experiências gastronômicas. Aproveitando a dieta (que também está inserida nos meus planos), tenho conseguido resultados interessantes. Não transformarei este blog em um livro de receitas, mas dourar o atum no próprio óleo comestível dele, com alho e pimenta mexicana picados finos e, depois, lançar o molho de tomate, folhas de manjericão e uma pitada de açúcar, não fica ruim não! Ainda mais se você jogar este ungüento em um talharim cozido e frito no azeite.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

É engraçado como, depois do fato consumado, costumamos encontrar “sinais de aviso” em cada acontecimento estranho. Um cachorro preto que te olha insistentemente, uma placa de retorno e uma vontade estranha de segui-la, tudo passa a ser visto como “bem que você foi avisado”.

Mas não fui (e tampouco acredito nisso) e a verdade é que aquele pobre animal não deveria estar naquela curva. Ele ouviu quando os meus pneus deslizaram na pista molhada e deve ter visto a expressão dos meus olhos e todas as minhas tentativas de reduzir a velocidade do carro. Eu vi os seus olhos. Vi o seu desespero. Juro que, ao de vê-lo vivo e correndo (desnorteado, é claro) de volta para o pasto, quis-lhe mal. Desejei que ele tivesse machucado mais, morrido mesmo. Faltando 350 Km para chegar em SP ficar com o pára-brisa todo quebrado, com um baita rombo no canto direito, e o capô todo amassado, deixou-me com a sensação de fim de viagem a bordo de um reboque qualquer e um prejuízo não planejado para o começo de ano; aliás, que comecinho de ano filho da puta.

Chovia, e chovia muito. Aguardar o guincho não seria de todo ruim, se ele não viesse acompanhado de R$600 como extra na quilometragem não assegurada. Decidi que eu seguiria até SP nessas condições. Foi a viagem ao inferno! Cada posto da Polícia Rodoviária era um suplício, pois o meu medo era ser parado e acusado de ter atropelado alguém e de tê-lo deixado para trás. Passei por todos e por todo o congestionamento de uma cidade com 7 milhões de habitantes retornando aos seus lares. E a toda hora meu pai me ligava para saber se eu ainda estava vivo. Com o pára-brisa quebrado, com água dentro do carro, mas estava.

Eu, que sou contra matar uma formiga, vi o sangue escorrendo no canto da boca daquele cavalinho branco, um pobre coitado que atravessou o meu caminho. Às vezes bate uma deprê...

domingo, janeiro 01, 2006

Depois de tantos anos, sou obrigado a dizer que passar o reveillon em BH não é nenhum pagamento de promessa. E pode até ser divertido, se você abrir mão das 7 ondinhas (ou optar por pulá-las na Pampulha) e encontrar as pessoas certas para lhe fazer companhia.

Sempre me preocupei com os preparativos: roupa branca, cueca amarela, romã e iemanjá. Mas desta vez mandei um jeans, blusa branca e cueca sei-lá-que-cor e fomos para o Iate Tênis Clube, lugar da minha infância e um dos meus primeiros trabalhos. Em 13 anos de profissão trabalhei em apenas 3 academias. A do Iate foi uma delas.

Meu pai e Melissa deram, para mim, o título desta comemoração: foi uma Festa do Amor. Como é bacana ver o meu pai passando por cima de tudo para resgatar sua filha, depois de um casamento mal sucedido e de 30 anos (dela) perdidos. Isso é amor de pai, incondicional.

Bebemos, dançamos, pulamos e, o melhor, nada de marchinha alalaô ou confete. Música, na verdadeira acepção da palavra.

Acredito na idéia de ano novo, não como um livro em branco a ser escrito, etc e tal. Quando pensamos assim acreditamos que o passado não influencia nas decisões e conseqüências do nosso presente. E, assim, cometemos os mesmos erros e passamos a achar injusta a vida.

Acredito no ano novo como um dead-line, um momento de planejamento para mais 12 meses como prazo de vencimento. Você se planeja, mesmo sem querer. Ou seja, quando o sujeito escreve, num papelzinho, o que ele gostaria que acontecesse no ano vindouro, ele desencadeia uma preparação mental, importante para as conquistas. Basta que ele coloque em prática. As sementes de romã servem como placebo, aumentam a coragem. Daí pra frente, caboclo, sorte só servirá para a Mega Sena (mas até para isso a pessoa tem que se mexer e jogar).

Como será o seu 2006?