domingo, janeiro 01, 2006

Depois de tantos anos, sou obrigado a dizer que passar o reveillon em BH não é nenhum pagamento de promessa. E pode até ser divertido, se você abrir mão das 7 ondinhas (ou optar por pulá-las na Pampulha) e encontrar as pessoas certas para lhe fazer companhia.

Sempre me preocupei com os preparativos: roupa branca, cueca amarela, romã e iemanjá. Mas desta vez mandei um jeans, blusa branca e cueca sei-lá-que-cor e fomos para o Iate Tênis Clube, lugar da minha infância e um dos meus primeiros trabalhos. Em 13 anos de profissão trabalhei em apenas 3 academias. A do Iate foi uma delas.

Meu pai e Melissa deram, para mim, o título desta comemoração: foi uma Festa do Amor. Como é bacana ver o meu pai passando por cima de tudo para resgatar sua filha, depois de um casamento mal sucedido e de 30 anos (dela) perdidos. Isso é amor de pai, incondicional.

Bebemos, dançamos, pulamos e, o melhor, nada de marchinha alalaô ou confete. Música, na verdadeira acepção da palavra.

Acredito na idéia de ano novo, não como um livro em branco a ser escrito, etc e tal. Quando pensamos assim acreditamos que o passado não influencia nas decisões e conseqüências do nosso presente. E, assim, cometemos os mesmos erros e passamos a achar injusta a vida.

Acredito no ano novo como um dead-line, um momento de planejamento para mais 12 meses como prazo de vencimento. Você se planeja, mesmo sem querer. Ou seja, quando o sujeito escreve, num papelzinho, o que ele gostaria que acontecesse no ano vindouro, ele desencadeia uma preparação mental, importante para as conquistas. Basta que ele coloque em prática. As sementes de romã servem como placebo, aumentam a coragem. Daí pra frente, caboclo, sorte só servirá para a Mega Sena (mas até para isso a pessoa tem que se mexer e jogar).

Como será o seu 2006?

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