quarta-feira, março 29, 2006

Cuidado, não comprem na Etna!

A Etna é uma loja maravilhosa, com vários ambientes decorados com gosto e requinte. Seus móveis têm sempre 4 dígitos antes da vírgula e é justo que se pague por eles. Mas não espere recebê-los. Não virão, tenha certeza!

Feliz por ter me mudado para um ap descolado, em um lugar descolado e com vizinhança descolada (algumas trabalham no estabelecimento tradicional em festas de solteiro de frente ao meu prédio – que tem o singelo nome de Brooklin Evolution Home), fui à Etna para mobiliar meu espaço. Depois de reunir as opiniões de uma meia dúzia de decoradores e ter aprendido novos nomes de cor (fendi foi a grande vedete), busquei nesta loja os móveis para compor a minha sala.

Como de praxe, na hora de vender os vendedores faltaram prometer a mãe. Comprei! Não a mãe dos digníssimos, mas os móveis que, somados, davam uma boa entrada dum carro popular. Com a seguinte condição: “Eu moro sozinho. Eu trabalho. Logo, se eu trabalho e moro sozinho, para entregar as minhas encomendas preciso não trabalhar para estar em casa. Se eu não trabalhar, não pago as compras. Para eu comprar, vocês devem marcar um horário comigo e me entregar neste horário. Está claro?” Mais claro, impossível.

Hoje, pela terceira vez, eles foram no horário não combinado. Prometeram a mãe e não entregaram nem mesmo a tia-avó banguela e reumática.

Acabei de cancelar a compra. Devolverei o que eu levei no meu carro. Estornarão a cobrança do cartão. Com uma condição. Para buscar as mercadorias, deverão ir no horário que eu marcar.

Que ironia: para garantir uma venda não se preocuparam com o meu horário. Para perder uma venda (vultosa), cumprirão com o horário...

segunda-feira, março 27, 2006

O romântico sente necessidade do sofrimento. Sofrer inspira, e talvez por isso eu goste disso. Sou romântico e me fiz de coitado, pedindo para ninguém me parabenizar. Mas a verdade é que receber os parabéns é gostoso e agradeço às pessoas que passaram por cima da minha ranhetice e me deram os parabéns.

O orkut serve para alguma coisa.

Final de semana em casa só esperando o fatídico dia, o momento em que eu receberia (ou não) um abraço, um convite para almoçar, um convite para jantar, e – quem sabe- uma visita dumas 3 ou 4 moças seminuas repletas de balões e camisinhas, dispostas a satisfazer a minha volúpia e entregar o estranho presente enviado por algum amigo pervertido.

Até agora só os abraços e o almoço. Toda vez que toca a campainha meu coração acelera.

E, como reza a tradição do “inferno astral mãe-de-santo caroço de romã misifio”, minha tv grande queimou, perdi as chaves de casa e ninguém me chamou para sair neste único final de semana de descanso. Fazer o que? Eu mesmo pedi isso, mentalizei uma véspera de aniversário dramática, solitária. Este é o perigo dos poderes desconhecidos da vontade. Acredito que o que realmente desejamos... Você já sabe, você conhece o que completa esta frase.

Agora, se o meu poder da mente está tão bom assim, vamos lá: campainha, toca campainha!

sexta-feira, março 24, 2006

E por falar em festa, este ano não farei nenhuma. Aliás, tenho pra mim que festa de aniversário já não é uma das coisas mais bacanas. A mais bacana de todas de todos os tempos do universo e tudo mais foi uma que minha mãe fez de surpresa pra mim, quando fiz 21. Tenho certeza que a sensação de alívio dela era tão grande por me ver emancipado que ela não economizou esforços. Nem grana. Ganhei uma puta bike (que eu tive mais ciúmes do que da moto, ou dos carros – esses comprados por mim) e uma festa memorável.

Este ano e os próximos 70 eu reservarei o 27/março para trabalhar enquanto eu conseguir, e depois importunar pessoas, quando eu já estiver bastante caquético. No more partys.

Não há nenhuma daquelas brincadeiras típicas de bingo com o número 32. 22 tinha, 33 terá. 32 parece ser meio sem graça. Ainda não descobri nenhum motivo para chegar nele. Não juntei (ainda) o meu primeiro milhão, mas já não tenho que pescar lambari para ter algum tipo de carne no prato. Não reestruturei a minha vida familiar, mas a vida me tem sido camarada e até a minha solidão é gente boa.

Peraí! A ausência de festa ou de comemoração não será empecilho para que você prove da minha alegria ao receber o seu presente. Não quero te induzir a tal ato, imagine! Estou precisando de várias coisas para minha casa nova, mas não se incomode. É claro que amigo de verdade dá presentes... Podem ser na cor “carvalho” e “fendi”, duas cores gays etc e tal (que o Randall fará questão de ressaltar e desviar do assunto principal), mas não terá erro. Adaptar-se-ão perfeitamente à minha sala.

quinta-feira, março 23, 2006

I want to run
I want to hide
I want to tear down the walls
That hold me inside

Tem épocas que acontece isso mesmo: uma certa vontade de correr, esconder… Mas cá estou!

Uma das descobertas deste Curso de Direito é uma veia crítica, devidamente estimulada pela queridíssima professora doutora por Harvard. É muito bom conversar com pessoas inteligentes. A inteligência me fascina.

Ontem mesmo falávamos de bio-segurança, uma palavra razoavelmente recente (e por isso o vermelhinho do corretor do “Word” debaixo da palavra), extremamente interessante. Trata-se das leis que regulamentam as ações daqueles que manipulam material genético (de sementes de soja à embriões humanos). As questões abordadas são: até onde a ciência pode brincar de Deus e até onde a evolução da medicina e do bem estar da humanidade devem estar lastreados por questões morais.

Já estou envolvido em um projeto de pesquisa e estou na fase queridão. A fase queridão se refere àquela em que o cidadão conhece o nome de todos da sala, sai para beber cerveja com os colegas e ajuda às colegas com os livros pesados. Esta fase durará exatos 90 dias, tempo suficiente para que os favores feitos por mim já justifiquem o meu nome nos trabalhos dos quais não participarei da elaboração.

Medido! Calculado!

Com relação ao assunto problematizado acima eu diria que sou mais darthvaderiano e vou pela flexibilização das normas e leis da manipulação genética. Terá maior competitividade estratégica a nação que adotar política de não intervencionismo nas ciências. Imagine um exército de clones a caminho da guerra, sem comoção social, sem mães chorando a perda do filho...

terça-feira, março 14, 2006

Laboratório Delboni - Lixo!

Se tivessem sido 6 copos de chope eu poderia estar agradecido neste momento. Mas foram 6 copos de água; sim, ÁGUA, bebida perigosa e que se deve beber com moderação. Estou puto!

Pois bem, abastecido do líquido incolor e inodoro (não sei aonde, pois em SP tem cor e cheiro) fui para o Delboni Auriemo (http://www.delboniauriemo.com.br/) fazer exame pré-natal das minhas pedras. De posse do pedido de ultra-som e com a bexiga em formato de zeppelim adentrei no laboratório às 16:48 – Local Time – e saí de lá às 18:36 sem fazer o exame. Urina em maior volume no meu corpo do que o sangue. Motivo? Esqueceram de mim. Disseram que o sistema entrara em pane e que os Correios estavam de greve, sendo que a 2ª via havia sido impressa mas o Phillip Mills faria uma auditoria nas contas (e toda a sorte de desculpas esfarrapadas) e por isso o médico foi embora sem saber da minha presença.

Mega chilique com a classe de quem não precisa levantar a voz para chamar a 5ª geração da atendente (esta, provisionada de um sem número de gerúndios para “estar me explicando que o laboratório vai estar me ligando”) de caninos e profissionais da vida.

Pois é, este Laboratório vai para a sessão Momentos Trágicos das próximas 50 palestras que darei.

segunda-feira, março 13, 2006

Ainda que aquele casamento não tenha dado certo, era certo que ele gostava dela. Tanto ou mais do que o suficiente para acreditar que ela continuava portadora do título de “companheira para a toda vida”. Mas, ainda mais do que o escuderismo tácito, o tesão era a liga deste relacionamento que não durou uma gestação. O tesão do reencontro, dois corpos que se buscam como a bússola ao pólo-norte e todos os demais clichês que instigam a imaginação e incendeiam os pensamentos davam a dimensão do que o sexo representava na vida deste casal. Em uma noite de chopes cheguei a propor que eles me permitissem assisti-los transar, tamanho o fogo que saía entre eles. Se separaram antes da resposta.

Fui amigo do casal. Na partilha dos bens, fiquei com ele. É engraçado como existe uma obrigatoriedade da escolha de qual, dos dois lados, os amigos ficarão... Ele ainda sonha com ela. Eu sei. Quando ele chega aqui no Banco me conta os seu sonhos.

Hoje ele sonhou que ele estava sonhando. Sonhos assim, tenho certeza, são alimentados por repelentes elétricos colocados em tomadas muito próximas do nariz do cidadão atacado por pernilongo. Ele sonhou que eles estavam em Nova York, andando para todos os lados, conhecendo vários lugares e conversando com um monte de gente. Os taxistas eram os de papo mais bacana. Indianos, marroquinos, sauditas... A dificuldade em entender o dialeto marciano falado por eles dava um colorido nesta troca cultural “multirracial”. Ele era feliz ao lado dela, de novo. E o melhor do sonho, segundo ele, não era a viagem em si. Era justamente o fato de ser sonho. Ele sonhava que, ao acordar, estaria ao lado dela.

Bacana demais. Ele chegou hoje para trabalhar se sentindo feliz de novo. Até olhar pra frente e ver a fila que tinha para atender...

sexta-feira, março 10, 2006

Há duas semanas venho procurando algo que desse à minha nova casa um toque bem pessoal. Algo que lembrasse minha avó e o meu pai, algo que lembrasse o Santa Marcelina e o Iate. As tardes de domingo no Mineirão e o tropeiro.

Não sei se esse cordão umbilical é coisa só de mineiro, parece que é. Sempre disse que eu não deixaria meu Cariri nem no último pau-de-arara. Porque BH é cidade com moldura e eu sinto falta das montanhas.

Pois bem, acho que achei o que eu procurava. Essa foto. Claro que não foi bem essa foto, foi uma paisagem normal que eu transformei nisso aí. Ela poderá virar um painel, ou até mesmo uma persiana vertical (já imaginou uma persiana que, quando fechada, dá a impressão de que olhando pra “uma” Pampulha?).

Sei lá! Qualquer opção que não seja muito brega, mas que me lembre beagá.

quinta-feira, março 09, 2006

Tem horas que a vida se transforma em filme e você não para de passá-lo na memória. Notícias que abalam, situações surreais. O sono se transforma em estado de letargia e o que se sonha parece verdade, o que é verdade parece sonho.

Na consulta de hoje senti que participava de uma cena de filmes que retratam doenças e seus incontáveis dramas paralelos. À medida que o médico falava, mais longe eu ia nos meus pensamentos. Meu urologista versus o que eu pensava:

- 60% de quem já teve um cálculo renal, terá outro.
Me vejo em um hospital, no pronto-socorro...

- Beba 3 litros de líquido.
Me vejo fazendo hemodiálise

- Leites e derivados (manteiga, queijo, molho branco, iogurte, chocolate) podem, mas com bom senso.
Sua voz vai sumindo e eu me vejo à base de alimentação parenteral, canudos e tal.

- Beba 3 litros de líquido. De preferência suco de laranja, pois...
O fim está próximo

- Cálculos renais com até meio centímetro saem naturalmente. Detalhe: um dos seus tem quase 1 cm.
E será doloroso.

- Vai doer. Dói sempre...
Mais doloroso ainda!

- Em caso de cólica intensa, use o supositório de Voltaren...
Volto rápido para a realidade e já vejo um grande superávit na balança comercial devido ao absurdo crescimento do consumo de laranjas no Brasil em 2006.

terça-feira, março 07, 2006

Serei Pai - novamente

Ainda que não fossem meus... Mas são e devo assumir, por mais que doa. Dói! São meus e serei pai mais uma vez. Se a paternidade é uma dádiva ou não, essa definição é pessoal e me reservo o direito de avaliar segundo os meus sentimentos neste momento. Adianto, contudo, que quando nascerem me sentirei aliviado!

Já me vejo no hospital de madrugada, angustiado, esperando-os. Noites em claro e perturbação para os vizinhos. Exames de sangue, ultra-som e o cacete a quatro. A vida de pai não é fácil. Ainda mais quando se é pai e mãe.

Gêmeos e ainda sem forma, a não ser a forma de 2 grãos. 2 belos cálculos renais que habitam meu ventre. Um com 8mm (me lembra o filme, se chamará Nicholas), e outro com 5mm (Pedrita).

Quando nascerem – ou forem expelidos – doerá. Mas será um alívio.

segunda-feira, março 06, 2006

No apagar de janeiro, vaticinei os vencedores de 8 categorias do Oscar. Esses foram os meus palpites, acompanhados dos meus comentários na época:

3. Melhor ator coadjuvante: George Clooney – Syriana (não assisti mas voto no Clooney. Tem cara de ganhador.)

5. Melhor atriz coadjuvante: Rachel Weisz - O Jardineiro Fiel (filminho bunda do Meirelles, vamos dar um crédito pro cara.)

12. Melhor documentário: A Marcha dos Pinguins (barbada!!! Este já ganhou. Não vi, óbvio, mas tem uma galera que curtiu pra caramba.)

16. Melhor trilha sonora: O Segredo de Brokeback Mountain (não sei qual é a trilha, mas deve ter “It’s rainning man” e “Total Eclipse of the heart”. Os caras tem um baita bom gosto.)

19. Melhor curta de animação: The Moon and the Son: An Imagined Conversation (gostei do nome, algo meio transcendental e tal e coisa. Vou neste.)

20.Melhor edição sonora: King Kong (barbada!!!)

21. Melhor mixagem: King Kong (é uma pena que este filme ganhe só nas categorias inferiores.)

22. Melhores efeitos visuais: King Kong (óbvio! Até porque o “Guerra dos Mundos” foi uma das maiores cagadas do mestre e “As Crônicas...” foi uma tentativa mal executada de pegar carona no sucesso do “Senhor do Seu Anel”).

sexta-feira, março 03, 2006

Final de semana de Oscar® e eu com casa nova. A primeira de várias inaugurações vai rolar! Até porque tem bolão e tentarei o bicampeonato. Foi o Randall quem propôs assistirmos todos lá em casa e eu, como bom anfitrião, adorei a idéia.

E estendo o convite para todos os amigos.

Não precisam trazer nada. Tem cerveja, uísque, refri, água, salgadinhos... Ah, tem algo que cada um vai ter que trazer: cadeira, banco, puff. Essas coisas desnecessárias que servem para sentar a bunda. Para mim, o sofá é um modismo. É uma invenção de designer fresco e do namorado marqueteiro.

Portanto, cada um traz o seu!

É foda essa coisa de mudança. Você descobre, nos pequenos detalhes, a quantas anda o seu perfil comportamental – ou o DISC (um estudo comportamental). Vou explicar o DISC em poucas palavras:

  • DISC é uma junção das iniciais de 4 estilos comportamentais
  • Todos nós temos os 4, só que em porções diferentes
  • Não determina capacidade ou inteligência
  • Facilita a convivência ao entender que aquela estória de “meu santo não bateu com o dele” é, na verdade, uma diferença absurda entre DISC’s.

D – Diretivo: Gosta de dar ordens, algumas vezes arrogante, líder natural.
I – Interativo: Adora falar (odeia escutar), adora pessoas, pouco afeito a detalhes.
S – Sinergista: Adora ouvir (melhor amigo do “I”), teamworker natural, não gosta de tomar decisões.
C – Cauteloso: Vive para os números e detalhes. Empilha grampos.

Pois bem, estou “C” total. Latas na despensa todas dispostas da maior para a menor, com os rótulos voltados para o centro. Ontem eu não descansei enquanto eu não tive a certeza de que todos os cabides estavam separados com a distância de 3 cm. Soube que um amigo meu tem um gabarito para que sua empregada dobre todas as camisas da mesma forma. Estou louco atrás de um assim.

Remédios, cadê os meus remédios?

quarta-feira, março 01, 2006

Para cada máscara não comprada, cada serpentina não jogada, cada lança não cheirado, um utensílio na cozinha. Carnaval o quê?

Primeiro foi a saudosa maloca, assim batizada pelo amigo que menos ficou e mais saudade deixou naquela casa que muitos freqüentaram e, por isso, foi chamada de Casa dos Artistas. Cada um no seu quarto e uma sala em comum.

Depois foi o depósito. Neste depósito a minha empresa guardou coisas valiosas (equipamentos caros) e nem tão valiosas assim (eu, por exemplo). A sala desta casa (nada saudosa) acomodava as treliças e caixas, enquanto os quartos acima acomodavam a mim e aos convidados não convidados e com estranhos hábitos. Eu era um visitante na minha própria morada e dificilmente sabia quem seria o conviva do fim-de-semana. A segurança era provida pela Divina Providência que, aliás, nunca me deixou na mão.

Agora o meu ap. Prédio bacana, ap adequado e o binômio segurança-conforto passou a fazer parte da vida deste retirante das Minas Gerais. Pela primeira vez, desde que deixei minha terrinha natal, terei acesso ao direito de ter sala. É direito dos mais sagrados. Desde que comprei o ap do Caiçara (BH) não me via tão interessado por programas freaks da tv paga que mostra arquitetos e decoradores transformando ambientes descaracterizados em pequenas obras-de-arte.

Tudo bem que o ap de BH tem 112 m² e este não tem mais que 45 m². Mas é honesto, com 2 sacadas (o que suscita pensamentos iníquos), cozinha americana e bar com direito a taças (já compradas para todas as bebidas) dispostas tal qual morcegos sedentos, adega para armazenar as boas safras de toda sorte de vinhos (Chapinha, São Roque), suíte e banheira – esta mal cabe um, mas para o que pretendo não seria necessário muito espaço – piscina e sauna para serem lembradas nos finais de semana que eu trabalhar.

Até agora as melhores aquisições foram as taças, as cestinhas em inox, o tripé e capa para o teclado e a feiticeira. A trena foi a pior; ela é uma invenção demoníaca. Com ela já descobri que preciso de uma estante (que não pareça estante, para não deixar o “ambiente carregado”) de tantos metros, um jogo de sofás e divã, mesa de centro e o tapete para compor o ambiente, a mesa de jantar com os pés em pedra e tampão de vidro, o aparelho de jantar pintado a mão e tudo mais que, somados, dão dor no estomago e úlcera no bolso. Hoje o que existe lá são 2 banquinhos altos que compõem o barzinho e a tv grande, devidamente ligada ao cabo gato que por ali deixaram...

A única coisa que quero, e isso eu não abro mão, é um painel de BH. Agora sim, estou em casa.