terça-feira, outubro 31, 2006


Canindé, hoje à noite. Eu acho que vou... Estou afim de ver meu Galo jogar, rumo ao título do Campeonato Brasileiro! “Psiu, cala a boca, quem foi que perguntou em qual divisão?” Assim como no ano passado eu vaticinei a sua queda para a 2ª divisão, neste ano a nossa ascensão é líquida e certa!

Vai ser bacana rever a torcida do Galo; como é emocionante gritar Galooooo, Galoooooo. O imbecil do Juca Kfouri, num dos raros momentos de lucidez, disse que não tem nada que dê mais medo do que sentir o Mineirão tremer com esse grito gutural. Não sei se o medo se dá pela massa atleticana ou com a possibilidade do estádio cair.

E por falar de medo, dizem que a torcida da Lusa é muito violenta. Já me recomendaram não vestir camisa do Atlético (tenho várias, a mais especial dada pelo Gilberto Silva). Acalmem-se, amigos. Vou com camisa neutra, sentarei na torcida adversária e entoarei sotaque típico paulistano “certomano” da vida. Até porque tenho no meu sobrenome o Gomes, mas isso não quer dizer que eu quero que sirvam um “Christian à Gomes de Sá”, com azeitonas pretas, ovos e cebola...

segunda-feira, outubro 30, 2006

Ontem, em um treinamento que ministrei, uma professora questionou o grau de exclusão social proporcionado pela minha empresa. E justificou a pergunta: “como é que você quer que eu me sinta dando aulas do programa, tendo à minha frente alunos vestindo roupas da sua empresa, e eu sem condições de também comprar?" É mole? Respondi: Querida, se o problema é esse, jamais dê aula em uma Cia Athlética da vida. Eles não terão só uma roupa que, eventualmente, você não terá. Eles têm uma vida que não te pertence!

E ontem mesmo fui assistir ao filme do Nicolas Cage. Pra começo de conversa, em nada me pareço com ele. Caso as provas mostrem o contrário, alguém aí conhece um bom cirurgião plástico? “O Sacrifício” é bem bacana, no conteúdo e na forma. Cage mais uma vez abusa da sua interpretação densa e dramática, mas com aquele olhar de moço bom criado por vó. E a estória é bem interessante e um tanto denegridora da imagem feminina, é verdade. Mas com sustentação teórica relevante. Para que serve o homem, esse ser que só sabe procriar e brigar com moinhos de vento? Talvez o homem realmente acredite num sonho e preceba que realmente vale a pena brigar por ele.

Confira! Só não vá assistir no Iguatemi. Nada contra a sala, mas as pessoas que lá freqüentam exalam soberba e suplicam por contendas. Não deixei um japonês passar vontade e peitei o feladaputa. E tem mais uma armadilha: as vitrines. Você sai daquele shopping se sentindo como a moça que fez o meu curso ontem.