segunda-feira, outubro 30, 2006

Ontem, em um treinamento que ministrei, uma professora questionou o grau de exclusão social proporcionado pela minha empresa. E justificou a pergunta: “como é que você quer que eu me sinta dando aulas do programa, tendo à minha frente alunos vestindo roupas da sua empresa, e eu sem condições de também comprar?" É mole? Respondi: Querida, se o problema é esse, jamais dê aula em uma Cia Athlética da vida. Eles não terão só uma roupa que, eventualmente, você não terá. Eles têm uma vida que não te pertence!

E ontem mesmo fui assistir ao filme do Nicolas Cage. Pra começo de conversa, em nada me pareço com ele. Caso as provas mostrem o contrário, alguém aí conhece um bom cirurgião plástico? “O Sacrifício” é bem bacana, no conteúdo e na forma. Cage mais uma vez abusa da sua interpretação densa e dramática, mas com aquele olhar de moço bom criado por vó. E a estória é bem interessante e um tanto denegridora da imagem feminina, é verdade. Mas com sustentação teórica relevante. Para que serve o homem, esse ser que só sabe procriar e brigar com moinhos de vento? Talvez o homem realmente acredite num sonho e preceba que realmente vale a pena brigar por ele.

Confira! Só não vá assistir no Iguatemi. Nada contra a sala, mas as pessoas que lá freqüentam exalam soberba e suplicam por contendas. Não deixei um japonês passar vontade e peitei o feladaputa. E tem mais uma armadilha: as vitrines. Você sai daquele shopping se sentindo como a moça que fez o meu curso ontem.

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