quinta-feira, março 23, 2006

I want to run
I want to hide
I want to tear down the walls
That hold me inside

Tem épocas que acontece isso mesmo: uma certa vontade de correr, esconder… Mas cá estou!

Uma das descobertas deste Curso de Direito é uma veia crítica, devidamente estimulada pela queridíssima professora doutora por Harvard. É muito bom conversar com pessoas inteligentes. A inteligência me fascina.

Ontem mesmo falávamos de bio-segurança, uma palavra razoavelmente recente (e por isso o vermelhinho do corretor do “Word” debaixo da palavra), extremamente interessante. Trata-se das leis que regulamentam as ações daqueles que manipulam material genético (de sementes de soja à embriões humanos). As questões abordadas são: até onde a ciência pode brincar de Deus e até onde a evolução da medicina e do bem estar da humanidade devem estar lastreados por questões morais.

Já estou envolvido em um projeto de pesquisa e estou na fase queridão. A fase queridão se refere àquela em que o cidadão conhece o nome de todos da sala, sai para beber cerveja com os colegas e ajuda às colegas com os livros pesados. Esta fase durará exatos 90 dias, tempo suficiente para que os favores feitos por mim já justifiquem o meu nome nos trabalhos dos quais não participarei da elaboração.

Medido! Calculado!

Com relação ao assunto problematizado acima eu diria que sou mais darthvaderiano e vou pela flexibilização das normas e leis da manipulação genética. Terá maior competitividade estratégica a nação que adotar política de não intervencionismo nas ciências. Imagine um exército de clones a caminho da guerra, sem comoção social, sem mães chorando a perda do filho...

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