terça-feira, agosto 23, 2005

O Juca Kfouri me lembra a Dona Dirce. Dona Dirce foi a minha professora de inglês nos idos de 80, quando eu estudava no seleto colégio “E.E. Nilo Peçanha de Primeiro e Segundo Graus”, nos Alpes Itamontenses. Dona Dirce era uma mulher muito sofisticada, além de uma bela coroa solteirona. Gastava todo o seu dinheiro em viagens que, de alguma forma, proporcionavam-me vantagens, pois sabedora da minha estimada coleção de maços de cigarro, trazia-me montanhas deles (Egito, França...). Gostava dela.

Lembro-me até hoje que ela foi responsável pela minha primeira crise de identidade. Pronunciar “Dirce”, com o meu sotaque, em uma cidade interiorrrrrrrrrrr daqueles brabos, me deixava envergonhado.

Dona Dirce tinha um sorriso feio, daqueles em que a boca se aperta para esconder os dentes tortos ou alguma falha dentária. Enrugado, tal qual o rabicó do Lula deve estar agora (o dele não deve passar nem vento).

O Juca Kfouri tem um sorriso “cu do Lula”, apertado, enrugado. E o que sai da boca dele é só merda. Dele qual? Ah, dos dois. Dou tanta importância para o que o Juca comenta como dou para os discursos do presidente.

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