terça-feira, maio 17, 2005

Não poderia ser maior a minha expectativa. Assistir ao episódio III de Star Wars tem me deixado tenso, muito mais do que qualquer decisão de futebol – até porque o meu time não decide nada faz tempo. Preparativos feitos, confirmação dos nossos nomes entre os convidados para assistir a pré-estréia junto com o Conselho Jedi de São Paulo. À meia noite de amanhã saberemos como o mal suplantou o bem. E, de antemão, aviso: torço pelo Darth!

Meu fascínio pelo vilão é tão grande que o nome Anakin soa muito bem quando associado a Munaier. Se eu tivesse um filho...

Isabela Boscov é a “crítica” de cinema da Veja. Boscov... Com este sobrenome ela bem que poderia ser crítica de música clássica/lírica; poderia ser também degustadora de vodca (penso que ela deveria estar sob o efeito deste destilado para escrever sobre o filme). Mas de cinema não dá!

Quando os críticos da Folha achincalharam o “O Fantasma...”, Walcyr Carrasco comparou-os com clientes que procuram sashimi em uma pizzaria. Agora eu pergunto: para quem “A Liberdade é Azul” (Kielowski), ou “Je Vous Salue, Marie” (Godard) são o supra-sumo do cinema mundial, dá pra esperar algo diferente dessa moça? Ela por acaso sabe onde fica Alderaan? Quem foi Bail Organa e por que ele adotou uma menina que mais tarde se tornou uma Senadora Imperial? Qual é a relação deste planeta com a Estrela da Morte? Pergunte a ela os nomes dos tios de Luke! Onde foi realizado o ritual fúnebre de Anakin? Essa “crítica” emite opinião sem ter o menor conhecimento de causa.

Eu, com um gesto magnânimo, decido que a perdoarei. Mas que isso não se repita!

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