quinta-feira, maio 19, 2005

Não espere que eu dê uma de Alê (companheiro nosso do escritório e mestre em contar filmes ainda não assistidos) e conte como foi a pré-estréia de STAR WARS III. Não sou tão mau assim. Mas quero deixar registrada a minha principal impressão pois A Mensagem não poderia ser mais clara: abraça o B. O. do Lado Negro da Força quem quer! Não é um estupro inevitável. É se entregar consciente e até rebolar. É gostar de ser mau.

Para se tornar um sith não é necessário muito xaveco, muito “h”. É tão fácil como convidar para sair aquela mulher que já está encantada por você e deixa claro através de todos os sinais, como o jogar de cabelo (aquele, de um lado para o outro), olhar nos olhos com olhar de desejo (maravilha!)... Nestes casos não se gasta muita prosa, até porque embaça. Não tem rodeios ou aprouch cuidadoso. Ela já aceitou, falta só verbalizar. Para se tornar um sith basta dar mais atenção para o diabinho que está aí, no seu ombro.

É claro que um “aplacador de consciência” ajuda. Ter um pseudo-motivo nobre para se tomar uma decisão malvada ajuda a silenciar aquela voz que condena as nossas atitudes ou pensamentos não ensinados por nossas avós. E nós, seres a um passo do Lado Negro, somos mestres em arranjar motivos para o “eu precisava fazer isso porque...”

Agora, apesar do Lado Negro ser sedutor, a raiva e a cobiça não garantem maior poder. Ser reto é muito mais difícil; e traz muito mais poder. Mas não tem o mesmo glamour. Talvez por isso tenhamos tanta vergonha de dizer que acreditamos em Deus, que respeitamos nossos pais...

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