sexta-feira, maio 20, 2005

No Triângulo das Bermudas

Oligofênico Fronteiriço: morador de um determinado lugar que, por uma questão geográfica, vivencia os modos e cultura das cidades/estados/países que lhe faz fronteira. E, por uma questão de índole, a coletividade absorve só o que tem de ruim de cada lugar.

Adoro viajar e trabalho assim; sou praticamente um inquilino do saguão de embarque dos aeroportos. Às vezes tenho vontade de aquietar e usufruir um final de semana em casa, recebendo a Veja no sábado – um hábito pouco elogiável, segundo o meu amigo Fefas e, eventualmente, assistir um filmezinho no Cinemark do Market Place (com a devida pipoca) no domingo à noite não faz mal a ninguém.

Mas, toda vez que me programo assim, eis que alguém aparece com um “Christian, só você pode fazer isso” (bela introdução para um vale-pica) e me manda para algum lugar.

Quase sempre gosto!

Mas saber que vou para o antro, o berço, a sede do comitê dos Oligofrênicos Fronteiriços do Brasil, azeda o meu dia.

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