segunda-feira, maio 30, 2005

Toda mudança requer uma dose de abnegação e de crença na “perda necessária”. Quando você percebe que abrirá mão de algo que lhe é muito caro, tenha certeza de que vale a pena; se não tiver como ter certeza, que seu coração – ao menos – acene com um sim para a sua decisão.

Relacionamento conjugal é assim; relacionamento entre pais e filho é assim também; entre amigos... Tenho um amigo que, mesmo me vendo na tampa da fúria e stress, diz: “É, o Christian não me dirigiu uma palavra hoje”. Prefiro sorrir e agradecer por tê-lo como amigo do que aproveitar a chance para descarregar o meu mau humor e usá-lo como bode expiatório.

Quando envolve casamento, posso dizer que o meu comportamento hoje seria totalmente diferente de quando eu terminei o meu. Na época pesou muito pouco a convivência diária com minhas filhas e pesou muito mais o meu alvará de soltura. Hoje entendo diferente. Talvez até optasse pela separação, mas as presenças da Chris e da Coll no meu dia-a-dia seriam um bom filtro para melhor analisar a relação. Eu acredito (depois de um bom bate-papo com o Preto) que filhos devam aumentar o esforço do casal para encontrar uma outra saída.

Agora, se o casal não tem filhos e o que os une são as lembranças do passado, a casa construída juntos, os passarinhos e o gato, o canteiro com as bromélias e nada mais faz com que caminhem juntos, fodam-se as bromélias!

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