Dessa vez confesso que perdi feio na votação do Oscar. 3. Só 3, depois de quase uma década (rapaz!) de absoluta liderança no ranking campobeloano dos sindicato dos votantes desta importante freguesia paulistana.

Posto aqui os meus palpites vencedores, com os comentários originais e que não foram ao ar por uma completa falta de organização da minha parte. Tenho testemunha que avaliza esses votos, minha querida Thais, que assistiu o Oscar comigo, apesar de não gostar. Devo ser uma companhia agradabilíssima mesmo!

Melhor longa de animação:
- “Ratatouille” Assisti esse desenho na Noite do Soninho da Academia Ghor. A noite do soninho consiste em receber as crianças de 5 a 11 que fazem natação na academia para um acampamento na sala de ginástica. Lá elas arrumam seus colchões, a academia serve lanche e recreação, filminho e sono. Durante a noite cerca de 25% das crianças acordam e, desses, 50% querem ir embora. Nºs absolutos: 40 – 10 – 5. Esse foi o filminho que eles assistiram e com ou era um dos monitores, assisti com eles. Imaginem 40 crianças paradas e assistindo TV.
- “Persépolis”
- “Tá dando onda”

Melhor filme em língua estrangeira:
- “The counterfeiters”, de Stefan Ruzowitzky (Áustria) Não tenho o que falar… Gostei da sinopse e este será o meu candidato. E vou ganhar, esse eu sempre ganho, desde que desqualifiquei os 2 Filhos da Puta.
- “Beaufort”, de Joseph Cedar (Israel)
- “Mongol”, de Sergei Bodrov (Cazaquistão)
- “Katyn”, de Andrzej Wajda (Polônia)
- “12”, de Nikita Mikhalkov (Rússia)

Melhor direção de arte:
- “O gângster”
- “Desejo e reparação”
- “A bússola de ouro”
- “Sweeney Todd – o barbeiro demoníaco da rua Fleet” Taí um quesito do qual posso… Na verdade, não posso nada, pois não entendo de direção de arte e não é porque eu assiti a Sweeney Todd e O Gângester que poderei opinar com propriedade sobre o tema. Mas, gostei mais do que vi, em matéria de takes e tals no filme do barbeiro do demo.
- “Sangue negro”

Os que considerei uma barbada e que errei feio:

Melhor diretor:
- Julian Schnabel (“O escafandro e a borboleta”)
- Joel e Ethan Coen (“Onde os fracos não têm vez”)
- Tony Gilroy (“Conduta de risco”)
- Jason Reitman (“Juno”)
- Paul Thomas Anderson (“Sangue negro”) Aposto no conjunto barba e cabelo (Filme e Diretor). Não é regra o melhor filme dar ao seu diretor o Oscar. Mas justamente por não ser regra, e por não ter visto nenhum dos filmes e, conseqüentemente, seus filmakers, é que apostarei com coerência. (Aposta coerente?).

Melhor ator coadjuvante:
- Javier Bardem (“Onde os fracos não têm vez”)
- Tom Wilkinson (“Conduta de risco”)
- Hal Holbrook (“Na natureza selvagem”)
- Casey Affleck (“O assassinato de Jesse James”)
- Philip Seymour Hoffman (“Jogos do poder”) Não vi nenhum, mas vi a foto do Philip no material de divulgação do filme. Como em todos os seus filmes, parece largado, asqueroso. Se venceu no passado com esse aspecto, por que não repetir a dose?

Melhor atriz:
- Julie Christie (“Longe dela”)
- Marion Cotillard (“Piaf – um hino ao amor”)
- Ellen Page (“Juno”)
- Cate Blanchett (“Elizabeth – the golden age”) Outro filme que vi em trailer e me impressionei com a Cate, como uma Elizateh da minha imaginação. Arrogante, autoritária, pervertida e megalomaníaca.
- Laura Linney (“The savages”)

Melhor atriz coadjuvante:
- Cate Blanchett (“Não estou lá”)
- Amy Ryan (“Medo da verdade”)
- Saoirse Ronan (“Desejo e reparação”)
- Tilda Swinton (“Conduta de risco”)
- Ruby Dee (“O gângster”) Essa eu vi. Sua participação é discreta no filme, mas intensa nos poucos momentos que surge