sábado, janeiro 19, 2008

Emociono-me com as coisas que escrevo, acho graça nas coisas que digo. Sou um espectador de mim mesmo, nesta novela mal escrita em que o final nem sempre é feliz. Bebo, canto, choro, danço. Talvez não cante bem e nem dance bem; mas quando bebo, ah, chorar é minha especialidade e ninguém faz melhor que eu.

Acordo cedo, tomo banho e me visto bem pra trabalhar. Saio do meu quarto e já estou no meu escritório, onde tenho café quente e outros mimos que agradam ao paladar.

Tenho o paladar apurado. Tenho o olfato também. Tenho bom-gosto e senso de estética. Não necessariamente o senso comum. Também transgrido, e que me desculpe a minha avó. Mas a camisa, essa continua pra dentro.

Sofri, fiz sofrer, amei, descartei, viajei, endividei, ganhei e perdi. Quis fazer valer cada segundo da minha vida, e perdi muitos segundos imaginando uma forma de fazê-lo, prostrado no sofá.

As piadas que conto não são melhores do que as músicas que canto, e minha dança não tem métrica assim como meu senso de estética. Paladar e olfato se perdem, quando eu faço o que sei fazer de melhor: me assistir chorar.

6 comentários:

Roginho disse...

Às vezes sé necessário muita força e coragem para chorar por algo ou alguém. Tantas e tantas vezes me faltou e muito me culpo por isso.

Anônimo disse...

Oiii...

Como lhe disse agora pouco no MSN, a vida é uma gangorra.Uma vez estamos lá em cima, vivendo coisas boas, alegres, felizes!
Outras vezes estamos lá em baixo, passando por momentos difíceis, que fazem a gente chorar, falar coisas sem pensar...
Mas a vida é assim mesmo, estamos aqui para isso, errar, aprender, viver, SER FELIZ!
Por isso, lute por sua felicidade, seus sonhos, seus objetivos!
Você é uma pessoa brilhante e tem um coração bom!
Achei muito bonito o jeito que escreve aqui, com uma forma clara, que consegue tocar o coração!!!
Te adoro!!
Mil beijocas no coração

Anônimo disse...

Eu tô com o Roger, as vezes me faltou e ainda me falta essa "coragem"... A gente se assiste chorando, se assiste aprendendo, pra depois se assistir sorrindo de novo. Pelo menos deveria...

Anônimo disse...

Eu acho que o mais importante é a gente se assistir. A gente tem o hábito de olhar os outros, avaliar o comportamento alheio... Olhar pra dentro de si, deixar os sentimentos claros, ao menos pra si mesmo. Essa é a minha mensagem: não vale a pena a gente se enganar! Mari (filhinha do Combat), Nath e Roger, nosso novo brother. Obrigado por estarem aqui!

Anônimo disse...

Off topic total: Lembrei agora que cheguei nesse blog porque também era sua "filha", pupila ou qualquer coisa que o valha... do Pump, no caso. Ê tempinho bom...

Roginho disse...

Valeu pelo "brother"! Hehehe! É um prazer estar nesse blog que encontrei por acaso e sempre vejo muito em comum. Só de encontrar posts com as palavras Galo, Minas e Alphaville já diz muito! Huhauhaua!

Cara, como vc disse, não vale mesmo a pena se enganar. Quantas vezes simplesmente procuramos uma ação para tentar esquecer outra? Será que é mesmo tão ruim aceitar uma solidão, uma tristeza? Não creio. Muitas vezes as aceitei, estudei seus casos e foi ótimo! Quantas surpresas tive!

Um abraço para todos vocês!