segunda-feira, maio 08, 2006

Para quem se lembra do pequeno Wilber, que passeando pelo bosque no sítio vovô Walthon se depara com um Walter Mercado Transformista e sai gritando “socorro, socorro”, talvez crie a imagem do que eu vivi nesta sábado, no frio de 6 graus de Itamonte.

Um transformador queimado atrasou um casamento que fui, acompanhando a minha avó. Pouca coisa. Estava marcado para as 19H30 e começou às 23H00. Não conhecia ninguém, ao menos não me recordava (tantos anos sem ir ao Picu...). Estava lá por causa da minha doce velhinha, que queria mostrar o neto para todo mundo.A entrada do noivo, um xerox fiel do Shrek, me fez tremer até a espinha. Depois foi um festival de gente feia, nem parecia Itamonte. E, por fim, a noiva. Quem? Fiona, claro!

Mas depois... Bão também!

Ver o pessoal que estudou comigo, meus professores, a caixa d’água, de onde costumava planejar o futuro, a Maria (foi nossa empregada desde os meus 6 anos, quem me acordava com o café na cama e com meu uniforme na mão). Aliás, a Maria é responsável pelos meus piores traumas de colégio Santa Marcelina. Era ela a responsável pelo omelete no pão francês que meus coleguinhas ricos viam na minha merendeira. Fiquei sem comer omelete muitos anos, até que a situação piorou um pouco mais e omelete passou a ser considerado refeição de domingo.

A Dutra está maravilhosa, lisa, rápida. Até Cachoeiro Paulista você tem a Serra da Mantiqueira emoldurando a paisagem. Depois, amigo, troque o seu sedan por uma Rural e siga o caminho. Quando cruza a fronteira com MG, a estrada volta a ser trafegável. E assim os 280km da minha casa até a minha avó são percorridos em quase 3 horas.

Frio que congela a alma, casaco ao meio dia. Fica aqui já combinado. Em julho teremos uma casa alugada, por uma semana, para curtir toda a Mantiqueira. Pico das Agulhas Negras, a Pedra do Picu, cachoeira (tem que estar bem bêbado), truta defumada, geada e choconhaque. Quem estiver a fim, manda um e-mail.

Nenhum comentário: