quinta-feira, maio 11, 2006

O Encontro de Viena será decisivo para entender o que a América Latina vive nos dias de hoje; quais são seus líderes. Será a chance para ratificar, de uma vez por todas, a condição de comediantes que nossos líderes assumiram há alguns anos. São verdadeiros astros dos pastelões da década de 50. Ou dos seriados meia-boca. Temos uma verdadeira turma do Chaves aqui. Do Chaves, aquele menino de rua do programa mexicano.

O Chaves é o Chaves, ponto. Apesar de ser o líder de um país com grandes recursos minerais, curte a idéia de pobreza e ignorância (seu país nunca esteve pior como está agora) mas não abre mão do sanduíche de presunto – os petrodólares, claro.

O Senhor Barriga é o Lula, por questões físicas e comportamentais. É o líder da nação mais rica e tem uma barriga avantajada, graças à boa vida de agora. Enxerga-se como o líder da escumalha mas não percebe que só é passado para trás. Para o filho, dá tudo do bom e do melhor. O Nhonho, o seu filho, é o Lulinha.

A Dona Florinda, também de uma condição de vida melhor, é a Michelle Bachelet – presidenta do Chile – uma senhora de pouca conversa e que só tem ouvidos para o primeiro mundo; e o Kiko, seu filho briguento e chorão, é o Nestor Kirchner, da Argentina. Apesar de conviverem todos juntos, eles procuram não se misturar com essa gentalha.

O Vicent Fox, pelo tamanho e postura, lembra-me o professor Girafales. Não tem lá toda essa grana, mas posa com ar professoral.

E o Evo Morales? Bem, o Evo Morales é o Seu Madruga (bem alimentado, a base de muito chá de coca). Pobre, bem pobre. Fazendo bicos aqui e ali, muito amigo do Chaves, levando tapas da Dona Florinda e sempre dando um jeito de dar calotes no Senhor Barriga, o tonto.

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