segunda-feira, maio 08, 2006

Já sinto falta de ti, minha amada!

Tão pouco tempo, tão intenso, nosso reencontro não poderia ser melhor. Por que foi que te deixei? Talvez seja a minha sina. Abrir mão do que me faz feliz para cuidar de coisas menores, mundanas.

Separamo-nos um dia, mas você nunca saiu de mim; te quero agora como queria outrora.

Te reencontrar me fez um bem! Rever os seus contornos – e que contornos – sentir o seu cheiro, o gosto da sua água, o seu hálito, é me sentir vivo novamente. Fez-me sentir menino-homem, púbere.

Cada pedaço seu me traz uma lembrança. Lembrança boa, lembrança triste... Percorrer seus caminhos e labirintos, curtir sua “paisagem”. E eu te conheço bem.

Já sinto falta de ti, minha amada Itamonte, e do teu frio que me aquece.

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