terça-feira, abril 11, 2006

So if you’re Lonely
You know I’m here waiting for you
I’m just a crosshair
I’m just a shot away from you
And if you leave here
You leave me broken, shattered, I lie
I’m just a crosshair
I’m just a shot, that we can die

Com rock bom e carro tinindo, a estrada é uma excelente companheira. Juro que se eu pudesse – e tivesse saco para tanto asfalto – eu faria esse bate & volta todo final de semana pra BH. Tem coisa melhor? Até tem, mas que pode ser feito durante a semana.

É visitando BH que vejo como sou outra pessoa, não mais o mesmo que saiu de BH no apagar de 2002. Deixei muita coisa pra trás e de algumas eu sinto falta. Mas não sou dos saudosistas que reclamam a felicidade tida em tempos passados. Que nada! Não voltaria 30 segundos sequer.

Bem... Talvez no tempo em que tinha mais cabelo...

Hoje ouço mais música (boa), vejo mais filmes, às vezes arrisco um teatro, discuto política sem a ingenuidade ignorante do pseudo comunista e até acho graça em citar Shakespeare em provas de Economia. Diz meu amigo dotô que eu tenho feito ele se lembrar dos dias inocentes de faculdade.

Final de semana deveria ser dia de descanso, dia para visitar a família e recarregar a bateria. Já é assim? Nó! Ninguém me avisa.

Com meia hora de BH meu sotaque retoma o tom original, as vogais abertas, a frase que nunca termina e emenda uma na outra. É bom demais da conta, sô! E este mesmo amigo diz que meu “r” carioquês acentua o gorrrrda com o qual eu brindo mulheres bem acima do peso.

Momento triste é quando a gente se despede, né? Ver pai, irmã, sobrinho, filhos (quando a mãe cnlh* permite) por tão pouco tempo dificulta o momento de vir embora. 620 Km percorridos em 5h40m. E tome mais Franz Ferdinand.

Take me out

* Descubra qual a vogal que falta para formar a palavra.

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