sexta-feira, abril 07, 2006

A Páscoa se aproxima e com ela o que há de melhor: o feriado! Desvirtuado há muito tempo do seu simbolismo judaico/cristão (cada religião entende de forma diferente a mesma idéia de liberdade) original, hoje o que interessa é quanto vou engordar e quanto foi gastar com esses ovos da Páscoa.

Pesquisei a origem da Páscoa, o que realmente deveríamos respeitar / comemorar. Encontrei: "Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - 'deste mundo para o Pai', da 'morte para a vida', das 'trevas para a luz'. Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal". Ao que consta, então, em um determinado momento acontece uma cisão entre motivos dos judeus e dos cristãos.

Alguns dos símbolos desta comemoração:



O Ovo de Páscoa: A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento.



O Coelhinho da Páscoa: Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.



E esta separação simbólico-dogmática entre religiões permaneceu até o advento do capitalismo, consumismo e marketing. A partir deste momento, cria-se o "coelhinho da páscoa que procria através de ovos de chocolate" (na Rússia eram ovos esmaltados em ouro e pedras preciosas). Como tal anomalia teria começado?

Eis a resposta!

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