sexta-feira, novembro 18, 2005

E por falar em amigos, vamos ao cerne da questão: cortar ou não cortar as cabeças de amigos que trabalham com você e, por mais considerações e apressos que existam nessa relação, fica absolutamente impossível mantê-los na empresa em que você tem a incumbência de co-gerir? Sua resposta pode ser mole demais, ou dura demais; e entre mole e duro eu voto no segundo!

“Se quiser tomar o castelo, mate toda família real”. Parece meio maquiavélico? Pois o é, na íntegra. Fim de ano, época boa para promover mudanças na vida e no trabalho, principalmente neste último quando depende exclusivamente de você. Portanto, se tiver que mudar alguma coisa, e se depender exclusivamente de você, mude! Tudo!

Nos últimos 5 anos respondi diretamente pela contratação e demissão nas empresas que trabalhei, ou quando coordenador, ou como consultor. Quer saber? Não me dói tanto mais assim. Demitir é dar a chance do camarada ser bom em outro lugar (porque aqui não foi!). E contratar significa deixar sua empresa mais hospitaleira (ou menos), mais competitiva (ou menos), líder (ou não).

Tudo isso só não se aplicará quando o amigo a ser demitido for eu. Você não faria isso comigo, não é? Lembre-se dos momentos...

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