quarta-feira, julho 27, 2005

Registrar as minhas “31 Músicas” foi muito mais do que um exercício ou uma ajeitada nas minhas predileções musicais. Para ser franco, algumas dessas músicas eu nem gosto tanto (ou não gosto mais). Mas marcaram forte a minha vida e é bom registrar aqui.

Contar esses fatos tem sido uma experiência ímpar. Selecionar esses momentos e colocá-las em forma de texto me permite reescrevê-los, também, para mim mesmo. É uma questão de "enxergar o copo meio cheio", manja?

Passei por privações? Sim! Mas penso que foi bom pois aprendi a me virar, dar valor às coisas. E, na pior das hipóteses, aprendi a pescar lambari e assim tornar mais palatável o arroz com feijão (e não é sentido figurado). Pescar é uma atividade agradável. E por que o meu pai ou minha mãe não fez nada? Prefiro achar que era normal que não se preocupassem tanto assim comigo, que era pra eu me fortalecer, virar homem... e, na pior das hipóteses (de novo), eu poderia facilmente sobreviver a um ataque alienígena – sei lá, e aprender a conservar comida estocada em armário. Vai entender quais são os temores que passam pela cabeça de um pai!

Portanto, minhas opiniões e relatos advém da minha vontade de ver aprendizado nesses momentos. Gosto assim! Desta forma pude me reaproximar – física e emocionalmente – de algumas pessoas. Imagine se eu fizesse o contrário?

E mais blogs têm sido visitados por mim e fico triste de não saber como colocar o link. A Li, a Déa e a Su (http://spaces.msn.com/members/livinglavidaloca) têm muito o que falar. Valem a pena. E o meu pai também tem colocado o assunto em dia.

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