segunda-feira, julho 18, 2005

“Este é o nosso mundo:
O que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez é sempre a última chance...”

Não penso em falar sobre músicas hoje, mas essa contextualiza este tema.

Quem tem coragem "põe a boca no trombone"... Você já participou de swings, troca de casal? Eu nunca participei e não sei se participaria. Sempre que soube que havia alguém assistindo a minha performance, o tempero dramático do ato em si e coisa e tal era diferente, coisa de quem está acostumado ao palco. Mas isso foi há muito tempo e foi por descuido e não algo combinado. Só não creio que ficaria constrangido em ter convivas ao meu lado, vendo o meu desempenho na arte do tapa-e-sobe-desce-e-vai, mas tenho convicção de que só participaria desses eventos se, e somente se, a idéia partisse da minha companheira.

Pra ser honesto, se minha namorada/esposa propusesse tal ação, confesso que minha primeira reação seria a de ficar cabreiro. Imagine: “Chris, que tal se nós tivéssemos uma experiência diferente... chamar algumas pessoas para tomar um drink, ver um vídeo, dar umazinha... sabe aquele seu amigo...?” Nada fácil, pois quando eu gosto quero só pra mim! Contudo, não recrimino quem curta.

Agora, chamar uma amiga (pois só pode entrar casal nessas casas) e ir assistir esse encontro de pervertidos deve ser algo bem diferente. Um bolinho de pessoas nuas se tocando – superficial ou profundamente, cá pra nós, deve ser ruim não. O difícil deve ser o aprouch... A putaria rolando e você, com delicadeza e gentileza, pergunta para uma das participantes: “posso colocar o meu aí?”

Vai rolar porrada se alguém me perguntar a mesma coisa; ah, isso vai! Até porque o colocar de boca no trombone supracitado é só uma figura de "linguagem".

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