segunda-feira, julho 04, 2005

E enfim meu pai reapareceu no blog “Música & Arte”. E voltou em grande estilo, como é do seu feitio. Clique em Gilberto Munaier, aí do lado, e confira!

Não consigo enxergar o sexo como moeda ou algo que o valha; grana ou favores... Pode ser uma visão pueril da minha parte, inocente mesmo. E sei que é um assunto melindroso e que dificilmente as pessoas teriam coragem de abordá-lo de peito aberto, mas perguntar não ofende: você seria capaz de se prostituir?

Ontem, meio que do nada, surgiu esse assunto e uma moça foi corajosa:

- Eu teria sim, coragem para me prostituir. Sabe, estou lá na favela, ganhando 300 paus por mês e um filho pra sustentar. Na boa, já transei com uns caras que se eu os visse na rua talvez não os reconhecesse. E transei de graça. É muito bom e quando eu gosto do cara é melhor ainda, mas é uma coisa como outra qualquer. Antes era “ficar”. Se você ficasse com um ontem e ficasse com outro hoje, você seria rotulada de piranha. Hoje é super normal! Ou seja, daria mesmo e cobraria um bom preço.

Cacete, eu não consigo pensar assim! Na época de academia já tive algumas propostas, algumas bem interessantes... Certa vez mãe e filha me propuseram 500 mangos, quando fui ministrar uma aula especial. Em uma outra, uma juíza federal assediou-me de forma acintosa. E eu nunca aceitei! Tudo bem que pra mim sexo tem uma conotação muito diferente da moça supracitada. Tem magia! Tem entrega (e não é monetária). Gostaria mesmo de saber as opiniões das pessoas que aqui freqüentam.

Vindo pra SP ontem optei por fazer companhia para um amigo que, medroso por não estar com o IPVA do automóvel em dia, temia ser pego em blitz e precisava de alguém que corroborasse a loucura de pegar a estrada. Topei. Faço este percurso em 5 horas, enquanto o ônibus faz em 8. E como o velocímetro estava estragado, usava alguns check points pra ver se estávamos desenvolvendo uma boa velocidade. Mas não precisou muito... Quando vi um Passat 74, 3 marchas, dando-nos seta e farol alto, comecei a rir e disse: “Puta que o pariu, Schubert! Nem de mula demoraríamos tanto!!!”

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