terça-feira, junho 21, 2005

Fiquei extremamente impressionado com a entrevista do Roberto Jefferson, ontem, no programa Roda Viva. De uma habilidade ímpar de seduzir seus interlocutores e telespectadores, como uma serpente envolvendo sua presa com o sibilo da língua, o olhar penetrante. No olho do furacão de denúncias, ele consegue sair da condição de acusado para acusador.

Curiosamente, ao assistir A Queda, encontrei essas habilidades no Hitler interpretado pelo austríaco Bruno Ganz. A amabilidade nos gestos e no olhar contrastando com a ira desenfreada. E, nos últimos momentos ante a derrota eminente, ele condena o povo alemão à morte, pois acredita ser esse o destino dos fracos. Acredito que esse ator interpretou com maestria o Führer que eu sempre imaginei. E acredito que tenha sido essa técnica a utilizada para convencer uma nação a cometer uma série de atrocidades.

Guardadas as mais que devidas ressalvas desses dois exemplos – o primeiro, um grande corrupto político brasileiro; e o segundo, um dos grandes facínoras da história da humanidade – aprende-se bastante observando essas técnicas de persuasão.

Assim posto, vou elaborar o primeiro curso prático com esses ensinamentos: Como convencer sua mulher a transar tanto quanto antes do casamento.

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