segunda-feira, abril 25, 2005

A Vingança do Caranguejo

Tudo bem, ele levou a pior. Mas vendeu caro a sua derrota.

Decidi que comeria o caranguejo quase que "in natura", no melhor do estilo cearense. A Tici (espetacular anfitriã), o Moisés e o Adilson toparam e fomos para uma barraca, logo ali na Praia do Futuro, conhecer a típica noite de quinta-feira de Fortaleza e curtir uma caranguejada.

De cara, um forró pé-de-serra. Não faz o meu tipo, mas compõe o cenário. Para o meu espanto, como que do nada, solos de guitarra de um tiozinho com uma faixa na cabeça deram início à exploração do rock anos 60 e 70. E eu lá: "traga-me 2 desses bichos."

E vieram! Armados de casca grossa e aspecto desanimador.

Armei-me com o porrete e, em poucos minutos, tinha um dos dedos furados pela garra inanimada mas afiada do adversário, uma peça do meu aparelho (você não sabia que uso um?) devidamente avariada - e logo uma do dente da frente, e a nítida sensação de que o safado sorria. "Tomou, papudo" ele me disse, desafiadoramente...

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