quinta-feira, abril 14, 2005

Teoria da Bondade (versão resumida)

Tenho 2 irmãs e tenho 2 filhas. Elas são muito diferentes! Minha irmã Melissa sempre foi muito diferente de Candice. Desde o nascimento. Quando a Carol nasceu, tive certeza de que presenciava o renascimento da Chris, pois eram muito parecidas. Hoje são totalmente diferentes. Uma tem o cabelo escorrido e escuro (com mechas avermelhadas) e a outra tem cachos nos cabelos claros. Mas, as duas são crianças boas e cordatas; quero crer que graças à mãe.

Mas existe uma velha questão que sempre me intrigou: Por que irmãos que tiveram o mesmo berço, as mesmas experiências, o mesmo amor, tornaram-se seres tão diferentes? Por que minha avó, que teve 5 filhos e 5 filhas, viu seus 5 meninos se tornarem alcoólatras? Minha avó é uma santa, não merecia! Depois de um bom bate-papo com meu pai, desenvolvi uma Teoria para explicar certas ações.

A maldade é uma característica hereditária e, para nossa sorte, recessiva.

Seria mais ou menos assim:
  • Bondade: MM ou Mm.
  • Maldade: mm

Se você se lembrar qual é o processo de cruzamento dessas informações saberá que um casal de pessoas boas podem ter filhos bons e filhos maus. Um casal de malvados, malvadinhos procriará!

Nesta minha Teoria, ainda existe espaço para o fenótipo; como o meio interfere nas características do indivíduo. Pessoas MM ou Mm podem ter comportamentos malvados, assim como mm’s podem ter comportamentos bondosos... Mas sabemos quando é uma atitude passageira ou quando aquele ato faz parte da índole da pessoa.

Agora, nesta teoria não tem espaço para pai, ou mãe, que diga: “Esse menino não tem nada meu; deve ter puxado tudo do(a) outro(a)”. Não feche os olhos pra suas fraquezas, rapaz. Você teve tanta culpa no genótipo (característica transmitida), quanto no fenótipo, pois não coibiu a maldade da cobrinha que você colocou no mundo.

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