segunda-feira, fevereiro 28, 2005

A Indústria do Entretenimento é qualquer coisa de extraordinária, não é mesmo? Capaz de nos tirar da realidade e fazer com que viajemos nos sonhos alheios. O cinema é assim.

Sou do tipo que, antes mesmo de começar o filme, é acometido pela total falta de paciência:
- Não conversa comigo, será que você não percebe que estou concentrado no filme?
- Mas que filme? Estamos na fila da pipoca!

Mas é só diversão, não entendo o que acontece com pessoas que, como eu, dão tanta importância aos filmes, à entrega do Oscar...

Tem limites! Não sou de “por reparo” nas roupas desse ou daquele, mas até consigo entender o porquê de estilistas famosos pagarem para os astros da noite usarem suas criações. Mais de 150 países recebem as imagens desse evento. Justifica, mas não outorga ao Johny Depp o direito de se vestir daquele jeito RIDÍCULO. É um exagero. “Ele tem o direito de se vestir daquele jeito...” Faça-me o favor!

E os discursos? E o apresentador? Cadê a outra indústria, do terrorismo, que não deu cabo daquele Chris Rock?

Assistir esse evento ao lado da minha segunda família foi bem bacana, com direito a bolão e prêmios, com regras claras e um pseudo-acordo de como seria o comportamento daqueles que perdessem. Ganhei! Vitória inconteste! Com 11 acertos em 22 categorias, sou quase um Senhor dos Anéis dos jogadores! Melhor ator, melhor atriz (ganhou também o mico do ano), melhor coadjuvante, roteiro original, filme estrangeiro, e por aí foi.
O combinado era não ter desculpinhas e tal. Mas... O melhor da noite? A companhia!

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