domingo, novembro 13, 2005

A sensação de ver o Pink Floyd tocando completo na televisão só pode ser menos intensa que assistir ao vivo. No dia 02 de julho eu gostaria de ter visto, no Hyde Park, este momento histórico. Juro que cheguei a procurar alguma excursão, mesmo que isso se revertesse em algumas dívidas a mais. Topava.

Mas não deu! Não encontrei nenhuma operadora que levasse os brasileiros para este encontro único. Tudo bem, para isso temos os Live 8, devidamente comprado e que renderá boas horas de audição neste feriado.

Tinham outros endereços para participar deste ato público. Se não desse para ser Londres, tinha Paris, Moscou... Só não dava para ser a Filadélfia! O concerto de lá foi só mãozinha e a desgraça do RAP e cabecinhas balançando para o lado.

Não sei se a grana será realmente revertida em benefício dos famintos no mundo, principalmente os da África. Tomara que sim, pois fiz questão de pagar as 200 pilas cobradas pelo box. É chocante (no sentido de assustador) ver as imagens veiculadas a algumas apresentações. Faz pensar: quanta grana e sofrimento despendidos no propósito de perder alguns quilinhos quando os famintos gostariam destes mesmos quilinhos em seus corpos, o que significaria vida?

Voltando aos Tios do Rock, o David parece não estar muito afim, e chega a lançar alguns olhares para o Nick, do tipo, “o que estamos fazendo aqui?” O Roger tá felizão, curtindo horrores e com uma baita pinta de Tio Sukita. São 300 anos de experiência em rock n’roll e muitas pessoas ali para testemunhar o encontro.

Eu? Pois é, eu não.

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