Não tem nada a ver com a estória encenada!
Na peça, 7 pessoas (uma escritora lésbica, um executivo e sua secretária, uma atriz pornô, um motoqueiro “easy rider”, um magrelo alto e um padre), confessam seus pecados e mostram o conflito da fé e da falta dela. Passagens bíblicas interessantes e questionamentos comuns a nós, seres humanos imperfeitos.
Mas o que me fez lembrar dos tais momentos foi o fato dessa galera assumir o risco de fazer seu trabalho, mesmo que em um “teatro” improvisado entre cadeiras e colchonetes, sem o menor medo do que poderia ser um verdadeiro mico.
Ao contrário do que parece, foi muito bom.
Na volta para casa, entre diálogos tarantinianos com meus irmãos e na expectativa do Vechia Roma, lembrei-me dos meus 3 King Kongs (muito maiores do que micos):
- Na festa das academias de BH, subi no balcão da boate e mostrei a primeira música de BODYCOMBAT da cidade. Imagine a galera dançando e, de repente, param a música e eu apareço em cima do balção...
- No lançamento dos programas em uma academia, demos aula em cima de um trio elétrico na praça de Santa Luzia/MG. Detalhe: acontecia no mesmo lugar um evento infantil e só as crianças fizeram aula. Eu já não precisava vivenciar aquilo na altura do campeonato.
- Aos 18 anos, apresentando uma dança country em um festival de Jazz (confessei o meu pecado, tá vendo?), a nêga deu um giro a mais e pulou nos meus braços sem muito equilíbrio... Em plena quadra de Itamonte.
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