sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Sou árabe! Meu sobrenome é árabe. Meu avô era libanês. Adoro tabuli, quibe cru, coalhada fresca e acho a coisa mais sensual do mundo a dança do ventre.

De todas as coisas bonitas que vejo no povo árabe, os olhos me chamam bastante a atenção. Negros, como os dos verdadeiros beduínos, ou azuis como os dos descendentes dos europeus que durante algum tempo dominaram a região, os olhos desse povo mostram a determinação de um povo sofrido, maturado por séculos de guerras e sangue. O nariz aquilino é dispensável!

O homem-bomba, execrável agente da ação terrorista, mostra a tenacidade (e estupidez) de pessoas próximas ao limite mas que acreditam numa causa, mesmo que errada segundo os nossos costumes.

Mas no Brasil também tem homens-bomba! Eu acredito na causa que defendo! Eu sou um homem-bomba!

Pegar um avião para Palmas/TO, de lá pegar um carro e viajar 400km mata adentro até Redenção/PA (onde se tem matado velhinhas e freiras), dar 3 dias de cursos, formar novos professores e organizar a administração de uma academia, pegar o carro e voltar 400km de volta para Palmas/TO e pegar um vôo às 06 da manhã para São Paulo é um ato de sado-masoquismo, auto-flagelação e digno somente dos mais temíveis homens-bomba!

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