quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Carnaval

Carnaval tem sempre o lado lúdico-bacanal de ser da coisa, certo? Até acredito que sim, mas vejo esse feriado como um bom período para descansar, ir ao cinema e não enfrentar fila, ir a bons restaurantes sem ter que esperar horas para conseguir uma mesa.

Por que temos de ver o carnaval como um estado d’alma, uma festa de Baco copulado à Vênus?

Porque simplesmente é assim!

Carnaval só existe se tiver bebedeira, galera e todos os motivos torpes para sair da normalidade! É regado a cervas ou à mais deliciosa combinação de groselha, suco de laranja e vodka. Tem que terminar com canja de galinha ao nascer do sol e emendar um dia noutro. Se acompanhado, gerar criança; se solteiro, se sentir criança e em plena fase oral. Vestir-se de mulher é tolerável, mas se comportar como uma nem mesmo elas! Aliás, a maior revolução cultural/sexual acontece mesmo é no carnaval, quando namoradas dispensam namorados e vão para o tudo ou nada. Não precisa (e é até mesmo desnecessário) ter alalaô ou maria sapatão. Mas todo aglomerado de pessoas com a dentição em dia e a higiene no prazo de validade é um bom ponto de prospecção.

Ou seja, vir com essa historinha de ausência de filas e serviços impossíveis em épocas normais é desculpa para aqueles que, como eu, ficarão em casa e a única coisa que irão desfrutar será “um período para descansar, ir ao cinema e não enfrentar fila, ir a bons restaurantes sem ter que esperar horas para conseguir uma mesa”.

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E por falar em carnaval, recebi um telefonema muito bacana, de uma amiga aqui do Blog (até então só do Blog)e que trabalhará neste carnaval, pois está escalada para cobrir a Marquês pelo SBT. Nath, adorei falar com você!

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