quarta-feira, setembro 21, 2005

Coisas que eu diria para o meu filho

O que você fizer na vida, faça bem feito! Acorde todos os dias pensando assim: “se alguém pode fazer melhor, que seja eu!” E observe. Observe muito e tudo. Aprenda olhando. É bem melhor do que sentindo na carne. Mas sinta; erre! Corra riscos. Não deixe o desafio te fazer recuar. Mas recue quando você sentir medo. Isso é ser inteligente.

Cante e dance. Aliás, contrarie a ordem natural das coisas. Nem seu pai e muito menos seu avô dançaram ou cantaram bem. Experimente de quase tudo um pouco. Menos coisas imbecis como ácido e dar a bunda. Coisas desnecessárias, acredite!

Viaje, colha experiências, ame! Treine forte, meu filho. Este será o preço pelo assédio fácil. Se você se parecer comigo, saberá que na infância isso acontecerá poucas vezes. Deleite-se quando acontecer depois de grande, pois é justamente aí que você precisará. E não fique surpreso quando os seus coleguinhas mais badalados na infância se transformarem em uns bostas na adolescência. Não seja um bosta na adolescência.

Estude História e Matemática. É o que realmente importa. Com a História você aprenderá a analisar os fatos e perceber como eles são cíclicos. Com a Matemática você aprenderá a administrar os meus conselhos. Siga os meus conselhos (e me pague a devida comissão)!.

Música e cinema virão em outros capítulos. Mas lembre-se: Jamais, em tempo algum, nutra qualquer simpatia por um timeco azul. Cruzeiro nunca!

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